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Combates com Exército deixam dezenas de rebeldes mortos na RDC
Dezenas de milicianos foram mortos por tropas da República Democrática do Congo (RDC), apoiadas por soldados das Nações Unidas, desde segunda-feira em operações contra grupos rebeldes no nordeste do país, confirmaram hoje porta-vozes do Exército.
"Pelo menos 19 milicianos morreram nos confrontos", disse Olivier Mputu, porta-voz militar congolês no nordeste do país, onde o chamado Movimento Revolucionário do Congo (MRC) mantém suas principais bases.
Treze soldados congoleses morreram nos combates de ontem, terça-feira, e três feridos foram retirados da área em helicópteros da Missão das Nações Unidas na RDC (Monuc), destacaram os porta-vozes da ONU.
Os ataques combinados das forças governamentais congolesas e da Monuc estão concentrados em Similiki, na região de Ituri. "Mil soldados congoleses, apoiados por 300 soldados da ONU, vêm atacando posições rebeldes", disse o diretor Hans-Jakob Reichen, porta-voz da Monuc para as províncias orientais da RDC.
Reichen ressaltou que a operação militar ainda não terminou e que continuam sendo registrados fortes confrontos na região, o que significa que o número total de baixas poderia ser mais alto.
Similiki é uma localidade fundamental utilizada pelo MRC e por outros grupos insurgentes para introduzir armas na RDC vindas de Uganda. O Governo ugandense foi acusado pelas autoridades de Kinshasa, capital da RDC, de financiar e incitar conflitos no país.
De acordo com Reichen, restam em Ituri entre mil e dois mil milicianos dos cinco mil combatentes pertencentes a grupos rebeldes que estavam na área seis meses atrás.
O porta-voz da Monuc admitiu, no entanto, que apesar dos esforços para pôr fim às atividades, as milícias rebeldes continuam recrutando, às vezes pela força, os moradores da região.
No total, 15 mil guerrilheiros atuam nas províncias da RDC, na maioria membros da milícia hutu ruandesa "Interahamwe" (os que caçam juntos em idioma kinyarwanda) que fugiram de Ruanda após participar do genocídio em 1994 no país. Cerca de 800 mil tutsis e membros moderados de sua própria etnia foram assassinados.
Na região, também agem os remanescentes de grupos locais armados e recrutados pelos diferentes protagonistas da guerra civil congolesa (1998-2002), que teve como epicentro a região oriental da RDC.
De acordo com um programa de desarmamento nacional, que a maioria das milícias refugiadas nas selvas do leste do país ignorou, cada guerrilheiro que entregar suas armas receberá uma compensação governamental de US$ 100 mais um salário mensal de US$ 25 durante um ano.
Aqueles que depõem as armas podem escolher entre serem treinados como soldados e unir-se ao Exército nacional ou retornar a suas aldeias como civis.
A guerra na RDC, da qual participaram tropas de outros cinco países, deixou quase quatro milhões de mortos, em sua maioria civis, milhões de deslocados e a economia do país em ruínas.
Com ajuda da Monuc, o Exército congolês lançou uma ofensiva geral contra as milícias rebeldes que deverá pacificar definitivamente o país antes das primeiras eleições democráticas em 50 anos, convocadas para 30 de junho de 2006.
Treze soldados congoleses morreram nos combates de ontem, terça-feira, e três feridos foram retirados da área em helicópteros da Missão das Nações Unidas na RDC (Monuc), destacaram os porta-vozes da ONU.
Os ataques combinados das forças governamentais congolesas e da Monuc estão concentrados em Similiki, na região de Ituri. "Mil soldados congoleses, apoiados por 300 soldados da ONU, vêm atacando posições rebeldes", disse o diretor Hans-Jakob Reichen, porta-voz da Monuc para as províncias orientais da RDC.
Reichen ressaltou que a operação militar ainda não terminou e que continuam sendo registrados fortes confrontos na região, o que significa que o número total de baixas poderia ser mais alto.
Similiki é uma localidade fundamental utilizada pelo MRC e por outros grupos insurgentes para introduzir armas na RDC vindas de Uganda. O Governo ugandense foi acusado pelas autoridades de Kinshasa, capital da RDC, de financiar e incitar conflitos no país.
De acordo com Reichen, restam em Ituri entre mil e dois mil milicianos dos cinco mil combatentes pertencentes a grupos rebeldes que estavam na área seis meses atrás.
O porta-voz da Monuc admitiu, no entanto, que apesar dos esforços para pôr fim às atividades, as milícias rebeldes continuam recrutando, às vezes pela força, os moradores da região.
No total, 15 mil guerrilheiros atuam nas províncias da RDC, na maioria membros da milícia hutu ruandesa "Interahamwe" (os que caçam juntos em idioma kinyarwanda) que fugiram de Ruanda após participar do genocídio em 1994 no país. Cerca de 800 mil tutsis e membros moderados de sua própria etnia foram assassinados.
Na região, também agem os remanescentes de grupos locais armados e recrutados pelos diferentes protagonistas da guerra civil congolesa (1998-2002), que teve como epicentro a região oriental da RDC.
De acordo com um programa de desarmamento nacional, que a maioria das milícias refugiadas nas selvas do leste do país ignorou, cada guerrilheiro que entregar suas armas receberá uma compensação governamental de US$ 100 mais um salário mensal de US$ 25 durante um ano.
Aqueles que depõem as armas podem escolher entre serem treinados como soldados e unir-se ao Exército nacional ou retornar a suas aldeias como civis.
A guerra na RDC, da qual participaram tropas de outros cinco países, deixou quase quatro milhões de mortos, em sua maioria civis, milhões de deslocados e a economia do país em ruínas.
Com ajuda da Monuc, o Exército congolês lançou uma ofensiva geral contra as milícias rebeldes que deverá pacificar definitivamente o país antes das primeiras eleições democráticas em 50 anos, convocadas para 30 de junho de 2006.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335645/visualizar/
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