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Internacional
Quarta - 16 de Novembro de 2005 às 17:10

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Bagdá - O principal partido político da comunidade sunita iraquiana exigiu uma investigação internacional das alegações de que forças do atual governo prenderam e torturaram, na região de Bagdá, suspeitos de participar da rebelião armada no país. Omar Heikal, representante do Partido Islâmico Iraquiano, disse que agora é claro que a maioria xiita no governo tenta eliminar a minoria sunita antes das eleições de 15 de dezembro.

"Nossa informação indica que este não é o único local onde a tortura tem lugar", disse ele, lendo comunicado oficial do partido, que "pede às Nações Unidas, à Liga Árabe e a organizações humanitárias que denunciem essas claras violações de direitos humanos e exigimos uma investigação internacional justa, para que todos os envolvidos recebam a devida punição".

Na terça-feira, o premier Ibrahim al-Jaafari havia confirmado que mais de 173 presos sob custódia do Ministério do Interior foram encontrados, subnutridos e possivelmente torturados, numa prisão em Bagdá.

O porta-voz americano Bryan Whitman disse que tropas dos EUA e do Iraque foram à prisão em Bagdá, suspeitando que os detidos estivessem sendo maltratados, e "descobriram coisas preocupantes".

Tariq al-Hashimi, secretário-geral do Partido Islâmico Iraquiano, apresentou fotos dos corpos de supostas vítimas de tortura e disse: "Isto é o que estão fazendo com seus irmãos sunitas".





Fonte: AP

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