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Nacional
Quarta - 16 de Novembro de 2005 às 16:33
Por: Renata Veríssimo

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Brasília - O ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, afirmou que as denúncias "exacerbadas" contra o governo "são uma luta radicalizada, precoce, fora do ambiente popular, onde se quer inviabilizar uma candidatura aparentemente favorita, que é a do presidente Lula". Em entrevista depois de participar da abertura da 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília, Ciro apontou o PSDB de São Paulo e o PFL como responsáveis por essas denúncias e atribuiu a exacerbação das acusações ao calendário eleitoral de 2006.

"Os políticos estão se lixando, a maioria deles, para o País e para o interesse público. Trata-se de uma disputa pelo poder, radicalizada, de baixo nível, inescrupulosa em muitos momentos e nós, que estamos no governo, estamos preocupados porque temos a obrigação de entregar uma agenda concreta para o País", disse o ministro, que considerou importante o discurso feito hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na abertura da conferência.

Ciro acredita que as denúncias têm dois núcleos: o primeiro, que chamou de núcleo real porque, segundo ele, foram cometidos erros no passado e que agora precisam ser dimensionados e punidos. O segundo núcleo seria o "calor exacerbado" das acusações.

Eleições O ministro da Integração Nacional disse ainda que não pretende disputar cargo eletivo no próximo ano e que pensa em "dar um tempo" na política. Negou, em conseqüência, que pretenda disputar o governo do Estado do Rio, como chegou a ser noticiado. Ele lembrou, a propósito, que mantém seu título eleitoral no Ceará e alertou contra o que chamou de "intrigas da imprensa", acrescentando: "Não acreditem na imprensa. Ela é muito fraudulenta"

O ministro disse que pensa em dar aulas, atuar como advogado e fazer palestras quando deixar o governo, no fim do ano que vem, mas deixou aberta uma brecha. "Isso ainda não é pacífico no meu coração. Estou pensando", afirmou. Ao justificar seu propósito de não disputar um cargo eletivo no próximo ano, ele foi lacônico: "Não tenho vontade", afirmou.





Fonte: Agência Estado

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