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Atentado na Índia deixa quatro mortos e 50 feridos
Um atentado com carro-bomba dirigido a um ex-ministro da Caxemira indiana matou pelo menos quatro pessoas em Srinagar, número que pode aumentar porque muitos dos 50 feridos estão em estado grave.
A explosão aconteceu às 10h15 (2h45 em Brasília) em frente à sede do Banco de Jammu e Caxemira (estatal), no centro comercial de Srinagar, capital desse estado indiano, e atingiu o carro do parlamentar e ex-ministro Usman Majeed, que ficou levemente ferido no rosto e nas mãos.
O carro-bomba explodiu quando um comboio formado pelo carro e pela escolta de Usman Majeed passava pelo local. Majeed é um parlamentar independente no estado indiano pela circunscrição de Bandipora.
Em 18 de outubro, extremistas islâmicos mataram o vice-ministro da Educação, Gulam Nabi Lone, em frente à casa dele, depois de uma tentativa fracassada de assassinar o líder do Partido Comunista da Índia (Marxista, TPI), Mohammad Yousuf Tarigami.
Segundo fontes policiais, o motorista do veículo onde estavam os explosivos escapou pouco antes da explosão da bomba em Srinagar, por isso se descartou a hipótese de um ataque suicida.
"Pela informação preliminar de que dispomos, o motorista do veículo escapou da área pouco antes de provocar a explosão", disse H.K. Lotia, subinspetor geral da Polícia de Srinagar.
Este novo atentado ocorre em uma semana em que os incidentes violentos aumentaram na Caxemira indiana, onde vários grupos de radicais islâmicos atuam há anos em busca da independência ou a anexação desse território ao Paquistão.
Desde o fim da década de 80, cerca de 40 mil pessoas morreram na Caxemira em vários incidentes de violência. Nova Délhi acusa Islamabad de apoiar financeiramente os grupos radicais islâmicos que atuam contra seus soldados e entram pelo outro lado da Linha de Controle que separa a Caxemira, aberta agora em cinco pontos para a ajuda humanitária aos desabrigados pelo terremoto de 8 de outubro.
O ataque de hoje, cuja autoria ainda não foi reivindicada, mas foi atribuída a terroristas muçulmanos, ocorre no dia seguinte do fim de um intenso tiroteio entre as forças de segurança e radicais islâmicos no centro de Srinagar, que matou cinco pessoas nas últimas 48 horas.
Na segunda-feira, militantes de um grupo radical muçulmano atacaram um posto policial da cidade com granadas e armas automáticas, o que foi respondido pelas forças de segurança com uma troca de tiros que se prolongou durante dois dias. Os militantes se esconderam em um hotel e somente ontem as forças de segurança conseguiram prender os rebeldes.
Além disso, duas pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas em um ataque com granadas ocorrido nesta terça-feira em um ato público organizado pelo ex-ministro do Turismo Ghulam Hassan Mir.
A explosão aconteceu às 10h15 (2h45 em Brasília) em frente à sede do Banco de Jammu e Caxemira (estatal), no centro comercial de Srinagar, capital desse estado indiano, e atingiu o carro do parlamentar e ex-ministro Usman Majeed, que ficou levemente ferido no rosto e nas mãos.
O carro-bomba explodiu quando um comboio formado pelo carro e pela escolta de Usman Majeed passava pelo local. Majeed é um parlamentar independente no estado indiano pela circunscrição de Bandipora.
Em 18 de outubro, extremistas islâmicos mataram o vice-ministro da Educação, Gulam Nabi Lone, em frente à casa dele, depois de uma tentativa fracassada de assassinar o líder do Partido Comunista da Índia (Marxista, TPI), Mohammad Yousuf Tarigami.
Segundo fontes policiais, o motorista do veículo onde estavam os explosivos escapou pouco antes da explosão da bomba em Srinagar, por isso se descartou a hipótese de um ataque suicida.
"Pela informação preliminar de que dispomos, o motorista do veículo escapou da área pouco antes de provocar a explosão", disse H.K. Lotia, subinspetor geral da Polícia de Srinagar.
Este novo atentado ocorre em uma semana em que os incidentes violentos aumentaram na Caxemira indiana, onde vários grupos de radicais islâmicos atuam há anos em busca da independência ou a anexação desse território ao Paquistão.
Desde o fim da década de 80, cerca de 40 mil pessoas morreram na Caxemira em vários incidentes de violência. Nova Délhi acusa Islamabad de apoiar financeiramente os grupos radicais islâmicos que atuam contra seus soldados e entram pelo outro lado da Linha de Controle que separa a Caxemira, aberta agora em cinco pontos para a ajuda humanitária aos desabrigados pelo terremoto de 8 de outubro.
O ataque de hoje, cuja autoria ainda não foi reivindicada, mas foi atribuída a terroristas muçulmanos, ocorre no dia seguinte do fim de um intenso tiroteio entre as forças de segurança e radicais islâmicos no centro de Srinagar, que matou cinco pessoas nas últimas 48 horas.
Na segunda-feira, militantes de um grupo radical muçulmano atacaram um posto policial da cidade com granadas e armas automáticas, o que foi respondido pelas forças de segurança com uma troca de tiros que se prolongou durante dois dias. Os militantes se esconderam em um hotel e somente ontem as forças de segurança conseguiram prender os rebeldes.
Além disso, duas pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas em um ataque com granadas ocorrido nesta terça-feira em um ato público organizado pelo ex-ministro do Turismo Ghulam Hassan Mir.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335757/visualizar/
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