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Jordanianos mudam para pior opinião sobre Al Qaeda--pesquisa
Quase dois terços dos jordanianos mudaram para pior a sua opinião sobre a Al Qaeda depois dos ataques suicidas contra hotéis de Amã, que mataram mais de 50 pessoas na semana passada, revelou uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira.
A pesquisa, realizada com 1.014 pessoas e publicada pelo jornal independente Al Ghad, também mostrou que 87,1 por cento dos entrevistados consideraram a Al Qaeda uma "organização terrorista" e que 86,4 por cento disseram que os seus ataques não representam o Islã.
Realizada pelo instituto Ipsos, a pesquisa não fornece dados comparativos, mas enquetes anteriores haviam mostrado que a Al Qaeda tinha um alto grau de aprovação na Jordânia.
Militantes suicidas iraquianos pertencentes à Al Qaeda no Iraque — chefiada pelo militante jordaniano Abu Musab al-Zarqawi — mataram a si mesmos e a outras 54 pessoas em três ataques quase simultâneos em hotéis de luxo de Amã, em 9 de novembro.
A maioria dos mortos era de jordanianos que participavam de festas de casamento.
Os ataques provocaram revolta na Jordânia, que até então tinha sido poupada dos ataques da Al Qaeda que atingiram outros países.
Indagados sobre se os ataques da semana passada os fizeram mudar de opinião a respeito da Al Qaeda, 64 por cento dos entrevistados disseram que sim e para pior, enquanto que 2,1 por cento responderam que sim e para melhor. Outros 31,9 por cento disseram que não mudaram de opinião.
O rei Abdullah da Jordânia demitiu na terça-feira à noite 11 de seus assessores, inclusive o conselheiro para segurança nacional. Segundo fontes oficiais, as mudanças no governo eram esperadas havia muitos meses, mas foram antecipadas pelas explosões suicidas.
A margem de erro da pesquisa, realizada por telefone em 13 e 14 de novembro, é de 3,2 por cento.
A pesquisa, realizada com 1.014 pessoas e publicada pelo jornal independente Al Ghad, também mostrou que 87,1 por cento dos entrevistados consideraram a Al Qaeda uma "organização terrorista" e que 86,4 por cento disseram que os seus ataques não representam o Islã.
Realizada pelo instituto Ipsos, a pesquisa não fornece dados comparativos, mas enquetes anteriores haviam mostrado que a Al Qaeda tinha um alto grau de aprovação na Jordânia.
Militantes suicidas iraquianos pertencentes à Al Qaeda no Iraque — chefiada pelo militante jordaniano Abu Musab al-Zarqawi — mataram a si mesmos e a outras 54 pessoas em três ataques quase simultâneos em hotéis de luxo de Amã, em 9 de novembro.
A maioria dos mortos era de jordanianos que participavam de festas de casamento.
Os ataques provocaram revolta na Jordânia, que até então tinha sido poupada dos ataques da Al Qaeda que atingiram outros países.
Indagados sobre se os ataques da semana passada os fizeram mudar de opinião a respeito da Al Qaeda, 64 por cento dos entrevistados disseram que sim e para pior, enquanto que 2,1 por cento responderam que sim e para melhor. Outros 31,9 por cento disseram que não mudaram de opinião.
O rei Abdullah da Jordânia demitiu na terça-feira à noite 11 de seus assessores, inclusive o conselheiro para segurança nacional. Segundo fontes oficiais, as mudanças no governo eram esperadas havia muitos meses, mas foram antecipadas pelas explosões suicidas.
A margem de erro da pesquisa, realizada por telefone em 13 e 14 de novembro, é de 3,2 por cento.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335758/visualizar/
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