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Bandido preso ganha bronca da mãe na delegacia
Gritos, xingamentos e lágrimas. Essa foi a reação de uma mãe desesperada ao ver o filho preso na 39ª DP (Pavuna), no Rio de Janeiro, na manhã de ontem. Cícera Gomes da Silva não conseguiu conter sua revolta quando chegou à delegacia e encontrou Alexandre Silva de Carvalho, o Alê, 19 anos, detido por ter sido flagrado com cocaína, munição e explosivo na Favela Joana Darc, em Guadalupe, zona norte da cidade.
"Não tenho mais idade para ser revistada quando vou visitar você. Você é um safado, um vagabundo! Falei para você ficar quietinho, que era para servir ao Exército. Você vai e faz mais uma! Quem vai sustentar tua mulher e os três filhos, seu desgraçado?", gritava Cícera, que chegou a tentar bater no filho, mas foi impedida pelos policiais.
O traficante foi capturado por soldados do 14º BPM (Bangu) quando carregava 60 balas de fuzil 7.62 em uma bolsa, 30 sacolés de cocaína em uma lata de leite em pó e uma banana de dinamite com detonador, envolvida em fios de plástico.
Quando era autuado em flagrante na delegacia, o bandido foi surpreendido pela chegada de sua mãe. Ao ver o filho algemado e cercado de policiais militares e civis, começou a gritar que não agüentava mais ir visitá-lo na cadeia. E xingou Alê durante muito tempo.
A explosão de fúria e indignação de Cícera, no entanto, era alternada com momentos de ternura e compaixão com a situação de Alê. Depois de desabafar bastante, ela jogou-se sobre o filho e o abraçou forte, chorando. A demonstração de carinho era quebrada por alguns xingamentos.
Antes de deixar a delegacia, ao lado da nora, grávida de sete meses, disse ao filho que rezaria para não perder o emprego, pois é com o seu salário que vai sustentar os netos. "Nem advogado posso botar para você, porque não tenho dinheiro", lamentou, desolada.
Além da droga, da munição e do explosivo, o traficante, que já foi preso por roubo, estava também com um Certificado de Alistamento Militar. O documento orientava o criminoso a se apresentar ao Exército no início de janeiro, para servir em um quartel.
Os policiais da 39ª DP (Pavuna) afirmaram que a prisão do traficante evitou que mais um bandido "manchasse as Forças Armadas". "Não sei como é feita a triagem pelos militares, mas o rapaz já tinha passagem por roubo e começaria a servir em janeiro", afirmou um dos agentes.
Embora tenha sido pego em flagrante com as balas de fuzil, Alê negou que a munição tenha sido encontrada com ele. O criminoso afirmou que não sabe como os projéteis apareceram em sua bolsa. Quanto aos sacolés de cocaína, o bandido alegou que estava apenas segurando a lata de leite em pó para um amigo. De acordo com ele, seu colega não lhe contou que havia drogas dentro do recipiente.
"Não tenho mais idade para ser revistada quando vou visitar você. Você é um safado, um vagabundo! Falei para você ficar quietinho, que era para servir ao Exército. Você vai e faz mais uma! Quem vai sustentar tua mulher e os três filhos, seu desgraçado?", gritava Cícera, que chegou a tentar bater no filho, mas foi impedida pelos policiais.
O traficante foi capturado por soldados do 14º BPM (Bangu) quando carregava 60 balas de fuzil 7.62 em uma bolsa, 30 sacolés de cocaína em uma lata de leite em pó e uma banana de dinamite com detonador, envolvida em fios de plástico.
Quando era autuado em flagrante na delegacia, o bandido foi surpreendido pela chegada de sua mãe. Ao ver o filho algemado e cercado de policiais militares e civis, começou a gritar que não agüentava mais ir visitá-lo na cadeia. E xingou Alê durante muito tempo.
A explosão de fúria e indignação de Cícera, no entanto, era alternada com momentos de ternura e compaixão com a situação de Alê. Depois de desabafar bastante, ela jogou-se sobre o filho e o abraçou forte, chorando. A demonstração de carinho era quebrada por alguns xingamentos.
Antes de deixar a delegacia, ao lado da nora, grávida de sete meses, disse ao filho que rezaria para não perder o emprego, pois é com o seu salário que vai sustentar os netos. "Nem advogado posso botar para você, porque não tenho dinheiro", lamentou, desolada.
Além da droga, da munição e do explosivo, o traficante, que já foi preso por roubo, estava também com um Certificado de Alistamento Militar. O documento orientava o criminoso a se apresentar ao Exército no início de janeiro, para servir em um quartel.
Os policiais da 39ª DP (Pavuna) afirmaram que a prisão do traficante evitou que mais um bandido "manchasse as Forças Armadas". "Não sei como é feita a triagem pelos militares, mas o rapaz já tinha passagem por roubo e começaria a servir em janeiro", afirmou um dos agentes.
Embora tenha sido pego em flagrante com as balas de fuzil, Alê negou que a munição tenha sido encontrada com ele. O criminoso afirmou que não sabe como os projéteis apareceram em sua bolsa. Quanto aos sacolés de cocaína, o bandido alegou que estava apenas segurando a lata de leite em pó para um amigo. De acordo com ele, seu colega não lhe contou que havia drogas dentro do recipiente.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335906/visualizar/
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