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Aspirina pode reduzir mortes em mulheres com doença cardíaca
A aspirina pode reduzir de modo significativo a taxa de mortes em mulheres pós-menopausa com doenças cardíacas, de acordo com um estudo de longo prazo divulgado por pesquisadores nesta segunda-feira. "Foi mostrado antes e mostramos novamente: a aspirina é uma terapia salvadora de vidas", disse o doutor Jeffery Berger, principal autor do estudo.
"Mulheres com doença cardiovascular devem tomar aspirina" a não ser que haja alguma razão médica pela qual elas não possam usar o medicamento, disse Berger. O estudo, apresentado nas sessões científicas da Associação Norte-americana do Coração, englobou 8.928 mulheres com problemas cardíacos com idades entre 50 e 79 anos, 46% das quais tomaram 81 miligramas ou 325 mg de aspirina por dia.
Durante seis anos e meio de observação, as mulheres tomando aspirina apresentaram uma redução de 17% no número de mortes por qualquer causa e 25% de queda na taxa de mortes por doença cardíaca, disseram os pesquisadores.
Como não foi um processo aleatório, eles não puderam concluir em definitivo que a aspirina causou o declínio na taxa de mortes. Porém, Berger afirmou que a redução foi a mesma em mulheres que tomaram as duas doses de aspirina. Normalmente, altas doses da substância estão ligadas a efeitos colaterais como hemorragia gástrica.
"Não há informação conclusiva que forneça a dose ideal ou efeito do uso de aspirina por mulheres, mas parece que 81 mg é tão eficiente quanto 325 mg", afirmou.
Apenas mulheres em fase pós-menopausa participaram do estudo, portanto as descobertas não se aplicam a mulheres mais jovens com doença cardíaca.
"Mulheres com doença cardiovascular devem tomar aspirina" a não ser que haja alguma razão médica pela qual elas não possam usar o medicamento, disse Berger. O estudo, apresentado nas sessões científicas da Associação Norte-americana do Coração, englobou 8.928 mulheres com problemas cardíacos com idades entre 50 e 79 anos, 46% das quais tomaram 81 miligramas ou 325 mg de aspirina por dia.
Durante seis anos e meio de observação, as mulheres tomando aspirina apresentaram uma redução de 17% no número de mortes por qualquer causa e 25% de queda na taxa de mortes por doença cardíaca, disseram os pesquisadores.
Como não foi um processo aleatório, eles não puderam concluir em definitivo que a aspirina causou o declínio na taxa de mortes. Porém, Berger afirmou que a redução foi a mesma em mulheres que tomaram as duas doses de aspirina. Normalmente, altas doses da substância estão ligadas a efeitos colaterais como hemorragia gástrica.
"Não há informação conclusiva que forneça a dose ideal ou efeito do uso de aspirina por mulheres, mas parece que 81 mg é tão eficiente quanto 325 mg", afirmou.
Apenas mulheres em fase pós-menopausa participaram do estudo, portanto as descobertas não se aplicam a mulheres mais jovens com doença cardíaca.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335914/visualizar/
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