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Economia
Segunda - 14 de Novembro de 2005 às 16:50
Por: Fabíola Salvador

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Brasília - O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, contou hoje que cobrou dos técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária uma resposta definitiva em relação à suspeita de focos de febre aftosa no Paraná. "Eu não agüento mais essa conversa. Estou colocando todos os meus técnicos de escanteio: vocês me dão uma resposta rapidamente porque eu preciso decidir isso", afirmou. "Não posso mais arrastar essa conversa por mais uma semana", completou.

Ele participou na manhã de hoje da abertura de reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, no ministério. O grupo avaliará, entre outros assuntos, a situação dos pecuaristas e dos exportadores depois dos 22 focos de febre aftosa no rebanho do Mato Grosso do Sul.

Há quase um mês (no dia 20 de outubro), a Secretaria de Agricultura do Paraná notificou ao ministério a suspeita de focos da doença no Estado. Os animais com suspeita tiveram contato com rebanhos do Mato Grosso do Sul, onde já foram confirmados 22 casos da doença. O ministro lembrou que "havia um diagnóstico inicial que não foi confirmado pelos exames de laboratório". "É uma situação complicada. Não podemos declarar um foco quando todos os exames dão negativos", disse.

O ministro espera ter, até o final desta semana, os resultados definitivos. "Não agüento mais essa conversa", enfatizou. "Todas as indicações laboratoriais são muito duras, firmes. Não tem aftosa no Paraná", completou. A indefinição dificulta, entre outros pontos, as negociações para reabertura dos 49 mercados que barraram, de forma integral ou parcial, as compras de carne do Brasil. "Tudo mais fica pendurado a essa questão", completou.





Fonte: Agência Estado

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