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Falsificação 'põe em risco eficácia de droga antimalária'
A eficácia de um tipo de droga antimalária que já salvou milhares de vidas em todo o mundo está em risco por causa da falsificação de remédios.
Segundo cientistas de diferentes países, está ocorrendo na Ásia a falsificação de remédios baseados na planta chinesa artemisinina, uma das alternativas mais baratas e eficazes atualmente para combater uma das variantes mais mortais de malária.
O problema da falsificação, segundo os cientistas, é que ela tem sido feita com base na artemisinina, mas com doses excessivamente diluídas da droga, o que a torna incapaz de matar o parasita da doença.
O risco é que, em contato com a droga, o parasita desenvolva resistência à substância e faça com que as drogas com a dosagem correta se tornem inúteis.
Desastre
“Isso seria um desastre para o controle da doença no mundo”, diz Paul Newton, um especialista na doença da Universidade de Oxford que está baseado na Ásia.
Segundo ele, isso poderia criar um tipo de malária que apenas drogas sintéticas extremamente caras poderiam combater.
Um estudo recente mostrou que metade das drogas vendidas como possuindo artemisinina no Laos, Camboja, Vietnã e Mianmar tinha, na verdade, doses muito abaixo do necessário para combater a malária.
Aparentemente, os falsificadores passaram a usar a substância nas drogas falsas para poder passar pelos controles legais desses países. Os testes em geral apenas apontam a presença da droga sem detalhar a dosagem.
Para os cientistas, conter a falsificação pode significar a diferença entre a vida e a morte para milhares de pessoas. Atualmente, estima-se que a malária mate mais de 1 milhão de pessoas no mundo.
Segundo cientistas de diferentes países, está ocorrendo na Ásia a falsificação de remédios baseados na planta chinesa artemisinina, uma das alternativas mais baratas e eficazes atualmente para combater uma das variantes mais mortais de malária.
O problema da falsificação, segundo os cientistas, é que ela tem sido feita com base na artemisinina, mas com doses excessivamente diluídas da droga, o que a torna incapaz de matar o parasita da doença.
O risco é que, em contato com a droga, o parasita desenvolva resistência à substância e faça com que as drogas com a dosagem correta se tornem inúteis.
Desastre
“Isso seria um desastre para o controle da doença no mundo”, diz Paul Newton, um especialista na doença da Universidade de Oxford que está baseado na Ásia.
Segundo ele, isso poderia criar um tipo de malária que apenas drogas sintéticas extremamente caras poderiam combater.
Um estudo recente mostrou que metade das drogas vendidas como possuindo artemisinina no Laos, Camboja, Vietnã e Mianmar tinha, na verdade, doses muito abaixo do necessário para combater a malária.
Aparentemente, os falsificadores passaram a usar a substância nas drogas falsas para poder passar pelos controles legais desses países. Os testes em geral apenas apontam a presença da droga sem detalhar a dosagem.
Para os cientistas, conter a falsificação pode significar a diferença entre a vida e a morte para milhares de pessoas. Atualmente, estima-se que a malária mate mais de 1 milhão de pessoas no mundo.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336023/visualizar/
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