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Organismos debatem em Paris atuação mundial em saúde
O Banco Mundial (BM), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e representantes de 20 países debatem hoje em Paris linhas de atuação para avançar na luta contra doenças como a aids e a malária e na redução da mortalidade infantil e materna.
É a terceira edição do chamado Fórum de Alto Nível sobre a Saúde, promovido por esses dois organismos internacionais, cujo objetivo é avaliar os passos dados em matéria de saúde nos Objetivos do Milênio das Nações Unidas.
Em 2000, os líderes de 189 países assumiram na ONU o compromisso de trabalhar para cumprir uma série de metas em diferentes campos de atuação, como a educação, a economia, a saúde e a luta contra a fome.
Entre elas estão várias ligadas à saúde, como a redução da mortalidade materna e infantil e a luta contra algumas das doenças que mais infectam no mundo, como a malária e a aids. Outros Objetivos do Milênio que também estão vinculados à saúde são o acesso generalizado à água potável e a redução do número de famintos no mundo, que atualmente supera 800 milhões de pessoas.
Durante dois dias a capital francesa será sede de uma troca de idéias sobre a saúde nos países subdesenvolvidos e a definição de orçamentos que sejam flexíveis e eficazes para enfrentar os desafios sanitários.
A gripe aviária também será um tema de discussão, como uma extensão da reunião da semana passada em Genebra, em que os especialistas calcularam que nos próximos três anos seria necessário US$ 1 bilhão para enfrentar esta doença.
No entanto, o ministro de Exteriores francês, Philippe Douste-Blazy, disse hoje em entrevista coletiva que este assunto não será dominante e é preciso refletir sobre os problemas em saúde em geral. "Não basta um plano feito em Washington ou em Paris. É preciso falar da cobertura da saúde pública" em nível internacional, disse Douste-Blazy.
O presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, disse que seu organismo e muitos países prometeram ajudas para melhorar a situação sanitária mundial, principalmente nos países subdesenvolvidos: "É necessária uma associação forte, porque os resultados são possíveis." No entanto, Wolfowitz advertiu esses países receptores de que é necessário que planejem melhor seus investimentos e lutem contra a corrupção interna.
Para o diretor-geral da OMS, Lee Jong-Wook, o dinheiro não deveria ser um problema substancial quando o que está em jogo é a possibilidade de fornecer benefícios para a saúde da população.
O ministro da Economia do Mali, Aboubacar Traoré, chamou a atenção para as múltiplas carências de países como o dele, onde é difícil até mesmo o acesso à água potável, fonte de riqueza e de higiene.
Traoré disse que nos países subdesenvolvidos é fundamental ter "recursos previsíveis", que permitam fazer orçamentos, e pediu um aumento das ajudas internacionais, tanto diretas como através de reduções da dívida externa.
Nestes dois dias do fórum, os participantes avaliarão os progressos alcançados no âmbito sanitário e identificarão as principais dificuldades, segundo o documento que serve de base para a reunião, que quer que a estratégia faça com que a ajuda
É a terceira edição do chamado Fórum de Alto Nível sobre a Saúde, promovido por esses dois organismos internacionais, cujo objetivo é avaliar os passos dados em matéria de saúde nos Objetivos do Milênio das Nações Unidas.
Em 2000, os líderes de 189 países assumiram na ONU o compromisso de trabalhar para cumprir uma série de metas em diferentes campos de atuação, como a educação, a economia, a saúde e a luta contra a fome.
Entre elas estão várias ligadas à saúde, como a redução da mortalidade materna e infantil e a luta contra algumas das doenças que mais infectam no mundo, como a malária e a aids. Outros Objetivos do Milênio que também estão vinculados à saúde são o acesso generalizado à água potável e a redução do número de famintos no mundo, que atualmente supera 800 milhões de pessoas.
Durante dois dias a capital francesa será sede de uma troca de idéias sobre a saúde nos países subdesenvolvidos e a definição de orçamentos que sejam flexíveis e eficazes para enfrentar os desafios sanitários.
A gripe aviária também será um tema de discussão, como uma extensão da reunião da semana passada em Genebra, em que os especialistas calcularam que nos próximos três anos seria necessário US$ 1 bilhão para enfrentar esta doença.
No entanto, o ministro de Exteriores francês, Philippe Douste-Blazy, disse hoje em entrevista coletiva que este assunto não será dominante e é preciso refletir sobre os problemas em saúde em geral. "Não basta um plano feito em Washington ou em Paris. É preciso falar da cobertura da saúde pública" em nível internacional, disse Douste-Blazy.
O presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, disse que seu organismo e muitos países prometeram ajudas para melhorar a situação sanitária mundial, principalmente nos países subdesenvolvidos: "É necessária uma associação forte, porque os resultados são possíveis." No entanto, Wolfowitz advertiu esses países receptores de que é necessário que planejem melhor seus investimentos e lutem contra a corrupção interna.
Para o diretor-geral da OMS, Lee Jong-Wook, o dinheiro não deveria ser um problema substancial quando o que está em jogo é a possibilidade de fornecer benefícios para a saúde da população.
O ministro da Economia do Mali, Aboubacar Traoré, chamou a atenção para as múltiplas carências de países como o dele, onde é difícil até mesmo o acesso à água potável, fonte de riqueza e de higiene.
Traoré disse que nos países subdesenvolvidos é fundamental ter "recursos previsíveis", que permitam fazer orçamentos, e pediu um aumento das ajudas internacionais, tanto diretas como através de reduções da dívida externa.
Nestes dois dias do fórum, os participantes avaliarão os progressos alcançados no âmbito sanitário e identificarão as principais dificuldades, segundo o documento que serve de base para a reunião, que quer que a estratégia faça com que a ajuda
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336059/visualizar/
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