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Israel mata líder do Hamas; Rice pressiona por paz
A morte ocorreu durante uma batida israelense na cidade.
Segundo os militares, um palestino armado tentou fugir ao cerco de uma casa durante um confronto – os soltados estavam tentando fazer uma busca na casa quando começou a troca de tiros.
O Hamas divulgou um comunicado dando o nome do morto, Amjad Hanawi, e confirmando que ele era um dos líderes locais do grupo.
O episódio ressalta mais uma vez a dificuldade da missão da secratária de Estado dos EUA, que foi à região para pressionar os dois lados a retomarem o processo de paz.
Antes de se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon (a reunião está prevista para esta segunda-feira), ela disse que um Estado palestino "aumentaria a segurança de Israel".
Rice, que também se encontra com o líder palestino, Mahmoud Abbas, e deve pressioná-lo para que controle os militantes.
'Prisão gigante'
No domingo, o enviado do chamado "quarteto" internacional que busca uma saída para o conflito do Oriente Médio, James Wolfensohn, alertou que a Faixa de Gaza pode virar uma "prisão gigante", caso vias de passagem para Israel e para o Egito não sejam totalmente abertas.
Wolfensohn, que foi indicado para o cargo pelos Estados Unidos, União Européia, Rússia e ONU após deixar a Presidência do Banco Mundial, fez os comentários depois de se encontrar com negociadores israelenses e palestinos.
Ele disse que os próximos três dias serão "críticos" para decidir se bens produzidos na região poderão ser vendidos para outros países.
A Autoridade Palestina espera poder exportar produtos agrícolas que estão amadurecendo em centenas de hectares de estufas que foram deixadas pelos colonos israelenses que deixaram a Faixa de Gaza há alguns meses.
Mas o governo israelense tem imposto restrições à passagem pela fronteira da Faixa de Gaza com o país, alegando considerações na área de segurança.
'Esperança'
A viagem de Rice à região é a primeira desde que a retirada de Israel da Faixa de Gaza foi concluída, em setembro.
Ela disse que a iniciativa oferece uma oportunidade de avanço.
"Se palestinos combaterem o terrorismo e se Israel não tomar iniciativas que prejulguem um acordo final e trabalhar para melhorar a vida diária dos palestinos, a possibilidade de paz é esperançosa e realista", disse ela em Jerusalém.
O negociador palestino Saeb Erekat disse à BBC que Rice é a pessoa na melhor posição para restaurar a esperança dos palestinos, reativando as negociações.
Para alguns diplomatas americanos, porém, as chances de progresso no momento não são as melhores, até porque o governo de Ariel Sharon, em Israel, enfrenta uma crise política após o anúncio de que o Partido Trabalhista pode deixar sua coalizão.
O Parlamento de Israel deve votar uma série de moções de confiança no governo na quarta-feira. O apoio do Partido Trabalhista é decisivo para a sobrevivência do governo.
Segundo os militares, um palestino armado tentou fugir ao cerco de uma casa durante um confronto – os soltados estavam tentando fazer uma busca na casa quando começou a troca de tiros.
O Hamas divulgou um comunicado dando o nome do morto, Amjad Hanawi, e confirmando que ele era um dos líderes locais do grupo.
O episódio ressalta mais uma vez a dificuldade da missão da secratária de Estado dos EUA, que foi à região para pressionar os dois lados a retomarem o processo de paz.
Antes de se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon (a reunião está prevista para esta segunda-feira), ela disse que um Estado palestino "aumentaria a segurança de Israel".
Rice, que também se encontra com o líder palestino, Mahmoud Abbas, e deve pressioná-lo para que controle os militantes.
'Prisão gigante'
No domingo, o enviado do chamado "quarteto" internacional que busca uma saída para o conflito do Oriente Médio, James Wolfensohn, alertou que a Faixa de Gaza pode virar uma "prisão gigante", caso vias de passagem para Israel e para o Egito não sejam totalmente abertas.
Wolfensohn, que foi indicado para o cargo pelos Estados Unidos, União Européia, Rússia e ONU após deixar a Presidência do Banco Mundial, fez os comentários depois de se encontrar com negociadores israelenses e palestinos.
Ele disse que os próximos três dias serão "críticos" para decidir se bens produzidos na região poderão ser vendidos para outros países.
A Autoridade Palestina espera poder exportar produtos agrícolas que estão amadurecendo em centenas de hectares de estufas que foram deixadas pelos colonos israelenses que deixaram a Faixa de Gaza há alguns meses.
Mas o governo israelense tem imposto restrições à passagem pela fronteira da Faixa de Gaza com o país, alegando considerações na área de segurança.
'Esperança'
A viagem de Rice à região é a primeira desde que a retirada de Israel da Faixa de Gaza foi concluída, em setembro.
Ela disse que a iniciativa oferece uma oportunidade de avanço.
"Se palestinos combaterem o terrorismo e se Israel não tomar iniciativas que prejulguem um acordo final e trabalhar para melhorar a vida diária dos palestinos, a possibilidade de paz é esperançosa e realista", disse ela em Jerusalém.
O negociador palestino Saeb Erekat disse à BBC que Rice é a pessoa na melhor posição para restaurar a esperança dos palestinos, reativando as negociações.
Para alguns diplomatas americanos, porém, as chances de progresso no momento não são as melhores, até porque o governo de Ariel Sharon, em Israel, enfrenta uma crise política após o anúncio de que o Partido Trabalhista pode deixar sua coalizão.
O Parlamento de Israel deve votar uma série de moções de confiança no governo na quarta-feira. O apoio do Partido Trabalhista é decisivo para a sobrevivência do governo.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336113/visualizar/
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