Repórter News - reporternews.com.br
Roberto Jefferson canta e ataca PT e o governo
Sinop - A metralhadora giratória do ex-deputado Roberto Jefferson parece inesgotável. E o alvo continua sendo o PT e o governo Lula. Na noite de sábado, a nova acusação foi que o partido do presidente recebeu dinheiro do narcotráfico e de bicheiros. Sem provas e baseando-se em informações até hoje não confirmadas de que as Farc enviaram dólares ao Partido dos Trabalhadores, Jefferson insinuou que os petistas tinham muita sede por recursos de procedência duvidosa. “Comem o boi com chifre e tudo”, disse.
É preciso contextualizar o Roberto Jefferson que faz declarações como essas. Cassado há dois meses por falta de decoro parlamentar, o ex-deputado do PTB voltou a atuar como advogado criminalista. Na última sexta-feira, trabalhou em Vera (MT) como assistente da acusação no caso do assassinato de Keyla Suele Alba, de 12 anos, em novembro de 2001. Perdeu a causa, mas não a viagem. Atendendo a um pedido do deputado federal Ricarte de Freitas (PTB), ficou mais uma noite na vizinha Sinop para participar de um jantar para políticos, empresários e fazendeiros.
Celso Junior/AE Clique e ouça
Cerca de 250 pessoas disputaram a tapas um convite da dona da casa, a vereadora Creuza Navarini (PTB), para comer o buffet de R$ 15, bebida à vontade e ficar pertinho de Jefferson. Ele correspondeu. Cumprimentou um a um os comensais. Posou para fotos. Deu autógrafos. E de brinde virou cantor de videokê. Foi o centro das atenções de políticos de vários partidos, menos do PT.
Ele discursou por 21 minutos, o suficiente para elogiar quem o convidou, explicar por que foi cassado (“rompi com a instituição, a instituição rompeu comigo”), dizer que o PT não é igual aos outros partidos (“são piores”) e desfilar uma série de acusações contra os petistas. Para a platéia, um prato cheio.
Afiado nas críticas, o ex-deputado só não agradou quando desafinou nas canções. Jefferson estava feliz. Cantou Roberto Carlos, Fagner, Dorival Caymmi, Tom Jobim, Antonio Marcos e diversas músicas italianas. Clique e ouça
É preciso contextualizar o Roberto Jefferson que faz declarações como essas. Cassado há dois meses por falta de decoro parlamentar, o ex-deputado do PTB voltou a atuar como advogado criminalista. Na última sexta-feira, trabalhou em Vera (MT) como assistente da acusação no caso do assassinato de Keyla Suele Alba, de 12 anos, em novembro de 2001. Perdeu a causa, mas não a viagem. Atendendo a um pedido do deputado federal Ricarte de Freitas (PTB), ficou mais uma noite na vizinha Sinop para participar de um jantar para políticos, empresários e fazendeiros.
Celso Junior/AE Clique e ouça
Cerca de 250 pessoas disputaram a tapas um convite da dona da casa, a vereadora Creuza Navarini (PTB), para comer o buffet de R$ 15, bebida à vontade e ficar pertinho de Jefferson. Ele correspondeu. Cumprimentou um a um os comensais. Posou para fotos. Deu autógrafos. E de brinde virou cantor de videokê. Foi o centro das atenções de políticos de vários partidos, menos do PT.
Ele discursou por 21 minutos, o suficiente para elogiar quem o convidou, explicar por que foi cassado (“rompi com a instituição, a instituição rompeu comigo”), dizer que o PT não é igual aos outros partidos (“são piores”) e desfilar uma série de acusações contra os petistas. Para a platéia, um prato cheio.
Afiado nas críticas, o ex-deputado só não agradou quando desafinou nas canções. Jefferson estava feliz. Cantou Roberto Carlos, Fagner, Dorival Caymmi, Tom Jobim, Antonio Marcos e diversas músicas italianas. Clique e ouça
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336121/visualizar/
Comentários