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Globo aposta em sitcoms próprias para o fim de ano
Nos últimos tempos, a Globo se acostumou a usar a programação de final de ano para testar novas "sitcoms". Mas como em 2004 nenhum das séries emplacou, a emissora resolveu fazer uma espécie de repescagem entre as eliminadas. Por isso, entre os cinco pilotos de seriado que serão testados este ano, Correndo Atrás, de Ronaldo Santos, e Quem Vai Ficar com Mário?, de Mauro Wilson, vão ter uma segunda chance.
No caso do seriado de Ronaldo Santos, até meio a contragosto. No último mês de agosto, em encontro promovido pela Globo em Angra dos Reis, litoral do Rio de Janeiro, o autor bem que tentou oferecer outros projetos à emissora.
Mas a alta cúpula preferiu repetir a aposta na história que mostra as desventuras de um grupo de jovens que, embora formados, são obrigados a fazer os mais esdrúxulos "bicos" para sobreviver. "Aprimoramos o texto e enxugamos o elenco. Em vez de oito, teremos apenas cinco atores este ano. No mais, continuamos a abordar o desemprego, um dos mais graves problemas brasileiros, com leveza e bom humor", valoriza.
Na hora de decidir quem continuava e quem caía fora do projeto, a Globo não encontrou maiores dificuldades. Afinal, Rocco Pitanga e Pedro Neschiling estão no ar em Malhação, da Globo, e 10 +, do Multishow, enquanto Débora Lamm assinou com a Record e está gravando a série Avassaladoras.
Sobram Luana Piovani, Danton Mello, Taís Araújo, Miguel Thiré e Fernando Caruso, que voltam a interpretar os sócios da Trampo, agência prestadora de serviços. Aliás, de quaisquer serviços. "O tema não é dos mais engraçados, mas fala da realidade de muitos brasileiros. Conheço inúmeros jovens que já terminaram a faculdade mas não têm onde trabalhar", queixa-se Luana.
No especial que vai ao ar no dia 22 de dezembro, logo após A Grande Família, a personagem de Luana, a economista Érica, arranja emprego como dublê de corpo de Monalisa Jackson, uma famosa "popstar" internacional.
Mas logo é seqüestrada por dois apalermados meliantes, que só se dão conta da besteira que fizeram no cativeiro, quando descobrem que a refém nada mais é do que uma cópia da Monalisa Jackson original.
"Os nossos personagens são bem idiotas e atrapalhados. Iguais aos que fazemos no Zorra Total. Aliás, já estamos nos especializando nesse tipo de papel", diverte-se o ator Leandro Hassum, quem está no elenco.
Com a redução do número de atores fixos, cresceu o de participações especiais. Só este ano, são quatro: além de Leandro Hassum e Marcius Melhem, também Danielle Winits e Cecil Thiré. Os dois primeiros conseguiram emplacar personagens, dois seguranças meio atrapalhados, no Zorra Total.
O diretor José Lavigne viu potencial na dupla e convidou os atores para participarem de Correndo Atrás. "Tivemos plena liberdade para improvisar. Na cena em que eles vão presos, por exemplo, inserimos 'cacos' do tipo 'Vamos denunciá-los para a Anistia Internacional!' ou 'É para a Globo, é?'", adianta Melhem.
Na outra história que compõe o Correndo Atrás deste ano, a jornalista Laís se mete numa enrascada daquelas ao entrevistar Varejão, um sujeito nada confiável interpretado por Cecil Thiré. Ele sugere ao grupo a criação de uma loja que venda os mais variados produtos a R$ 999,99, uma versão "chique" das tradicionais lojinhas que vendem quinquilharias a módicos R$ 1,99. A tal loja, porém, não passa de fachada para o principal negócio do impostor: a fabricação de CDs piratas.
Dos que integram o elenco fixo de Correndo Atrás, Taís Araújo é uma das mais animadas com a possibilidade de a série virar programa fixo da Globo no ano que vem. Mesmo já estando reservada para a próxima novela das sete, escrita por João Emanuel Carneiro.
"Reservada para alguma coisa a gente sempre está, não é mesmo? Agora, se a gente vai fazer ou não é uma outra história", brinca Taís. Já Luana parece não compartilhar do entusiasmo da colega.
Com inúmeros projetos para o ano que vem - entre eles, dois espetáculos teatrais e um projeto de programa infantil - a atriz é do tipo que prefere deixar as coisas darem certo primeiro. "Só costumo me preocupar com um problema quando ele aparece", pondera.
Mas a alta cúpula preferiu repetir a aposta na história que mostra as desventuras de um grupo de jovens que, embora formados, são obrigados a fazer os mais esdrúxulos "bicos" para sobreviver. "Aprimoramos o texto e enxugamos o elenco. Em vez de oito, teremos apenas cinco atores este ano. No mais, continuamos a abordar o desemprego, um dos mais graves problemas brasileiros, com leveza e bom humor", valoriza.
Na hora de decidir quem continuava e quem caía fora do projeto, a Globo não encontrou maiores dificuldades. Afinal, Rocco Pitanga e Pedro Neschiling estão no ar em Malhação, da Globo, e 10 +, do Multishow, enquanto Débora Lamm assinou com a Record e está gravando a série Avassaladoras.
Sobram Luana Piovani, Danton Mello, Taís Araújo, Miguel Thiré e Fernando Caruso, que voltam a interpretar os sócios da Trampo, agência prestadora de serviços. Aliás, de quaisquer serviços. "O tema não é dos mais engraçados, mas fala da realidade de muitos brasileiros. Conheço inúmeros jovens que já terminaram a faculdade mas não têm onde trabalhar", queixa-se Luana.
No especial que vai ao ar no dia 22 de dezembro, logo após A Grande Família, a personagem de Luana, a economista Érica, arranja emprego como dublê de corpo de Monalisa Jackson, uma famosa "popstar" internacional.
Mas logo é seqüestrada por dois apalermados meliantes, que só se dão conta da besteira que fizeram no cativeiro, quando descobrem que a refém nada mais é do que uma cópia da Monalisa Jackson original.
"Os nossos personagens são bem idiotas e atrapalhados. Iguais aos que fazemos no Zorra Total. Aliás, já estamos nos especializando nesse tipo de papel", diverte-se o ator Leandro Hassum, quem está no elenco.
Com a redução do número de atores fixos, cresceu o de participações especiais. Só este ano, são quatro: além de Leandro Hassum e Marcius Melhem, também Danielle Winits e Cecil Thiré. Os dois primeiros conseguiram emplacar personagens, dois seguranças meio atrapalhados, no Zorra Total.
O diretor José Lavigne viu potencial na dupla e convidou os atores para participarem de Correndo Atrás. "Tivemos plena liberdade para improvisar. Na cena em que eles vão presos, por exemplo, inserimos 'cacos' do tipo 'Vamos denunciá-los para a Anistia Internacional!' ou 'É para a Globo, é?'", adianta Melhem.
Na outra história que compõe o Correndo Atrás deste ano, a jornalista Laís se mete numa enrascada daquelas ao entrevistar Varejão, um sujeito nada confiável interpretado por Cecil Thiré. Ele sugere ao grupo a criação de uma loja que venda os mais variados produtos a R$ 999,99, uma versão "chique" das tradicionais lojinhas que vendem quinquilharias a módicos R$ 1,99. A tal loja, porém, não passa de fachada para o principal negócio do impostor: a fabricação de CDs piratas.
Dos que integram o elenco fixo de Correndo Atrás, Taís Araújo é uma das mais animadas com a possibilidade de a série virar programa fixo da Globo no ano que vem. Mesmo já estando reservada para a próxima novela das sete, escrita por João Emanuel Carneiro.
"Reservada para alguma coisa a gente sempre está, não é mesmo? Agora, se a gente vai fazer ou não é uma outra história", brinca Taís. Já Luana parece não compartilhar do entusiasmo da colega.
Com inúmeros projetos para o ano que vem - entre eles, dois espetáculos teatrais e um projeto de programa infantil - a atriz é do tipo que prefere deixar as coisas darem certo primeiro. "Só costumo me preocupar com um problema quando ele aparece", pondera.
Fonte:
TV Press!
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336138/visualizar/
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