Repórter News - reporternews.com.br
MT tem 230 mil carros irregulares
Aproximadamente 230 mil veículos em circulação de Mato Grosso não estão licenciados pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MT). A quantidade equivale a 35% da frota, totalizada em 649,3 mil. Ano passado, a inadimplência era bem menor - de 25%.
Segundo o diretor de Veículos do Detran, Dakari Fernandes Tessmann, o número de licenciamentos em 2005 reduziu a partir de junho, coincidentemente quando iniciaram as operações da Polícia Federal (Curipira I e II), seguidas pelos problemas na agricultura e pecuária do Estado.
A ligação, contou o diretor, é porque o licenciamento só pode ser feito após o pagamento do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) e, como Mato Grosso está vivenciando uma crise econômica, boa parte dos motoristas está tendo dificuldades para pagar as taxas de regularização.
O licenciamento é a permissão para os carros circularem nas vias urbanas e estradas. O IPVA, explicou o diretor de Veículos, é um imposto estadual recolhido pelo Detran apenas para facilitar o trabalho dos condutores, que não precisam ir a lugares diferentes. A taxa do imposto é encaminhada para a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). O valor arrecado com o Seguro Obrigatório também não fica no órgão. Neste caso, é recolhido com o mesmo objetivo do IPVA, mas segue para a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg).
“Enxergamos nesse aumento de carros irregulares uma ligação direta com a crise. As pessoas estão sem condições de pagar o IPVA e, em decorrência disso, não pedem o licenciamento”, explicou o diretor.
Dakari comentou que o número de veículos rodando sem o licenciamento preocupa, mas não assusta o Detran porque está dentro da média nacional. O diretor explicou que há um trabalho no órgão para a redução dos veículos que circulam sem licenciamento, mas esse ano o aumento do número é inevitável, devido à crise econômica.
“Por causa do esforço da equipe em conscientizar a população, que reagiu bem, ano passado conseguimos uma redução no número de carros sem licenciamento e fechamos com inadimplência de 25% da frota. O aumento desse ano é ruim, mas como estamos dentro da média nacional, não ficamos tão preocupados”, afirmou Dakari. Ele explica que a única forma de coibir a circulação desses carros é com o apoio do Batalhão de Trânsito, nas blitz.
O diretor conta que muitas pessoas pedem que o Detran reduza as taxas, mas que não há como o órgão reduzir estes valores, porque é preciso primeiro a aprovação da Assembléia Legislativa. “Não podemos baixar as taxas sozinhos, porque foram aprovadas pela Assembléia Legislativa”.
Dakari lembra que uma opção de ajuda criada pelo governo estadual foi a isenção do IPVA para quem comprasse carros novos. Por causa deste incentivo fiscal, há três anos a frota de Mato Grosso cresce cerca de 10%. Como exemplo, o diretor citou que cinco mil carros novos são vendidos por mês no Estado.
Segundo o diretor de Veículos do Detran, Dakari Fernandes Tessmann, o número de licenciamentos em 2005 reduziu a partir de junho, coincidentemente quando iniciaram as operações da Polícia Federal (Curipira I e II), seguidas pelos problemas na agricultura e pecuária do Estado.
A ligação, contou o diretor, é porque o licenciamento só pode ser feito após o pagamento do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) e, como Mato Grosso está vivenciando uma crise econômica, boa parte dos motoristas está tendo dificuldades para pagar as taxas de regularização.
O licenciamento é a permissão para os carros circularem nas vias urbanas e estradas. O IPVA, explicou o diretor de Veículos, é um imposto estadual recolhido pelo Detran apenas para facilitar o trabalho dos condutores, que não precisam ir a lugares diferentes. A taxa do imposto é encaminhada para a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). O valor arrecado com o Seguro Obrigatório também não fica no órgão. Neste caso, é recolhido com o mesmo objetivo do IPVA, mas segue para a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg).
“Enxergamos nesse aumento de carros irregulares uma ligação direta com a crise. As pessoas estão sem condições de pagar o IPVA e, em decorrência disso, não pedem o licenciamento”, explicou o diretor.
Dakari comentou que o número de veículos rodando sem o licenciamento preocupa, mas não assusta o Detran porque está dentro da média nacional. O diretor explicou que há um trabalho no órgão para a redução dos veículos que circulam sem licenciamento, mas esse ano o aumento do número é inevitável, devido à crise econômica.
“Por causa do esforço da equipe em conscientizar a população, que reagiu bem, ano passado conseguimos uma redução no número de carros sem licenciamento e fechamos com inadimplência de 25% da frota. O aumento desse ano é ruim, mas como estamos dentro da média nacional, não ficamos tão preocupados”, afirmou Dakari. Ele explica que a única forma de coibir a circulação desses carros é com o apoio do Batalhão de Trânsito, nas blitz.
O diretor conta que muitas pessoas pedem que o Detran reduza as taxas, mas que não há como o órgão reduzir estes valores, porque é preciso primeiro a aprovação da Assembléia Legislativa. “Não podemos baixar as taxas sozinhos, porque foram aprovadas pela Assembléia Legislativa”.
Dakari lembra que uma opção de ajuda criada pelo governo estadual foi a isenção do IPVA para quem comprasse carros novos. Por causa deste incentivo fiscal, há três anos a frota de Mato Grosso cresce cerca de 10%. Como exemplo, o diretor citou que cinco mil carros novos são vendidos por mês no Estado.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336151/visualizar/
Comentários