Jordânia identifica três homens e mulher que atacaram hotéis

O governo da Jordânia divulgou neste domingo os nomes de três iraquianos e de uma iraquiana que participaram dos ataques suicidas contra hotéis de luxo em Amã.

O vice primeiro-ministro Marwan al-Muasher disse que a mulher, que não conseguiu explodir-se e que está presa, é casada com um dos suicidas e irmã de um comandante morto do grupo de Abu Musab al-Zarqawi, jordaniano que lidera a Al Qaeda no Iraque. Imagens da mulher serão exibidas na televisão ainda neste domingo.

Muasher disse em entrevista coletiva que os homens-bomba entraram na Jordânia quatro dias antes dos ataques quase simultâneos de quarta-feira. Três suicidas morreram no ataque, que deixou 57 mortos.

O vice-premiê disse que a mulher acompanhou o marido a um salão de festas de um dos hotéis, onde acontecia um casamento, mas seu cinto-bomba não explodiu. Ela foi retirada do local pelo marido, que depois detonou seus explosivos.

A Al Qaeda do Iraque, liderada por Zarqawi, assumiu a responsabilidade pelos ataques em Amã. Os quatro homens-bomba eram da província desértica de Anbar, no oeste do Iraque, que faz fronteira com a Jordânia.

Muasher disse que eles evitaram fazer contatos com jordanianos, em aparente esforço para evitar dar pistas às forças de segurança, que frustraram tentativas anteriores de ataques.

Muasher disse que os nomes dos suicidas eram Safar Mohammed Ali, Rawad Jasim Mohammed Abid, ambos de 23 anos, e Ali Hussein al-Shimeri, de 25.

A mulher de Shimeri também tem 25 anos e se chama Sajida al-Rishawi. Ela é irmã de Samir Mubarak Atrous al-Rishawi, um dos comandantes de Al Zarqawi, morto em Falluja, no oeste do Iraque.