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Ambientalista ateia fogo ao corpo em Campo Grande
O ambientalista Francisco Anselmo de Barros, 56 anos, presidente da ong Fundação para Conservação da Natureza de Mato Grosso do Sul, ateou fogo no próprio corpo durante manifestação contra a implantação de usina de álcool no Pantanal. O homem está com 100% do corpo queimado internado em hospital em estado gravíssimo.
O ambientalista participou por alguns minutos da manifestação e depois foi até o veículo, onde pegou um colchão e despejou álcool, produzindo fogo. Então deitou no chão e jogou o colchão incandescente no corpo.
Barros foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros ainda com vida e encaminhado a Santa Casa de Campo Grande, onde está sendo acompanhado pelo cunhado Antônio Carlos Sampaio. O estado de saúde do homem é gravíssimo.
A polícia descobriu que ele deixou pelo menos 15 cartas endereçadas a familiares, amigos e à imprensa. No documento endereçado aos veículos de comunicação, Barros faz críticas à ação do governo federal em questões como a transposição do rio São Francisco, reforma agrária, e, acerca do Pantanal, criticou duramente as propostas para a navegação no rio, implantação dos pólos siderúrgico e gás químico, além do projeto sobre a instalação de empreendimentos sucroalcooleiros na BAP (bacia do Alto Paraguai).
"Já que não temos votos para salvar o Pantanal, vamos dar a vida para salva-lo", finalizou, em referência a posição dos parlamentares do Estado quanto à votação do projeto do Executivo estadual, que pretende autorizar a instalação de usinas na região.
As cartas foram deixadas em uma pasta, entregue pelo ambientalista a Jorge Gonda, que estava no ato em Campo Grande. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima deixou a pasta alegando que já retornaria para pega-la.
Barros foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros ainda com vida e encaminhado a Santa Casa de Campo Grande, onde está sendo acompanhado pelo cunhado Antônio Carlos Sampaio. O estado de saúde do homem é gravíssimo.
A polícia descobriu que ele deixou pelo menos 15 cartas endereçadas a familiares, amigos e à imprensa. No documento endereçado aos veículos de comunicação, Barros faz críticas à ação do governo federal em questões como a transposição do rio São Francisco, reforma agrária, e, acerca do Pantanal, criticou duramente as propostas para a navegação no rio, implantação dos pólos siderúrgico e gás químico, além do projeto sobre a instalação de empreendimentos sucroalcooleiros na BAP (bacia do Alto Paraguai).
"Já que não temos votos para salvar o Pantanal, vamos dar a vida para salva-lo", finalizou, em referência a posição dos parlamentares do Estado quanto à votação do projeto do Executivo estadual, que pretende autorizar a instalação de usinas na região.
As cartas foram deixadas em uma pasta, entregue pelo ambientalista a Jorge Gonda, que estava no ato em Campo Grande. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima deixou a pasta alegando que já retornaria para pega-la.
Fonte:
Campo Grande News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336193/visualizar/
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