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Internacional
Domingo - 13 de Novembro de 2005 às 06:22

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Zamboanga, Filipinas - Pelo menos quatro soldados morreram e outros 21 ficaram feridos nas operações iniciadas na noite de sexta-feira contra membros da guerrilha fundamentalista de Abu Sayyaf na ilha de Sulu, em Mindanao, onde ainda continua a ofensiva militar, apesar das fortes chuvas.

"A ofensiva continua, não haverá cessar-fogo", disse o general Alexander Teo, da Força Cometa contra o terrorismo.

Teo negou que tenha havido a ordem de evacuação dos habitantes da localidade de Indanan, onde o Exército tentar entrar nas linhas de defesa estabelecidas por cerca de cem rebeldes de Abu Sayyaf.

Segundo a fonte, os rebeldes integram dois comandos de Abu Sayyaf liderados por Radullan Sahiron, conhecido como "comandante Putol", e Umbra Jumdail, conhecido como "doutor Abu Pula".

O militar não descartou que entre as filas rebeldes haja simpatizantes de Nour Misuari, o ex-líder do autonomista Frente Moura de Libertação Nacional, preso em Manila por crime de rebelião armada.

Teo acrescentou que dez dos feridos foram levados no sábado a um hospital de Zamboanga, 900 quilômetros ao sul de Manila, e que não se sabia sobre mortos entre os rebeldes.

A ilha de Sulu, próxima às águas territoriais malaias, é um dos redutos de Abu Sayyaf, grupo que Washington e Manila relacionam à rede terrorista Al Qaeda.

De acordo com a inteligência militar, o grupo estabeleceu uma aliança com a Jemaah Islamiya, considerada o braço da Al Qaeda no sudeste asiático, a principal suspeita do atentado que matou 202 pessoas na indonésia Bali, em 2002.

O grupo é comandando por Jadai Janjalani, a quem os militares localizaram este mês na ilha de Basilan, onde o Abu Sayyaf foi fundado nos anos 90 por um grupo de ex-combatentes da guerra travada pela União Soviética no Afeganistão.




Fonte: EFE

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