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Microsoft reconhece pressão de concorrentes e planeja mudanças
Documentos internos que chegaram à imprensa esta semana mostram que Bill Gates reconhece a intensa pressão feita por concorrentes como o Google e indicam que a Microsoft está pronta para dar um grande giro em sua política que muitos consideram defasada.
Nos documentos, enviados por Gates a um grupo de altos executivos da companhia no final de agosto, o co-fundador da empresa reconhece indiretamente que a Microsoft se encontra em um momento delicado e aponta a necessidade de "colocar-se as fichas" em aplicativos para a web.
"Esta próxima ''onda de serviços'' será muito desestabilizadora", afirmou Gates no e-mail que vazou para a imprensa esta semana.
"Temos concorrentes que aproveitarão a oportunidade para nos desafiar", acrescentou o executivo.
Na mensagem, Gates se referia a outro documento enviado por Ray Ozzie, o diretor de serviços de internet recentemente contratado pela companhia para, exatamente, sacudir a empresa que muitos consideram lenta para tomar decisões em um mercado que muda de um minuto para o outro.
Ozzie falou aos empregados sobre a importância de aumentar os lucros da publicidade on-line, e elaborou uma lista de oportunidades perdidas por causa da pressão de concorrentes como o Google e o serviço de telefonia pela internet Skype.
"Está claro que se falhamos (em aproveitar a publicidade on-line), nosso negócio tal como o conhecemos corre riscos. Devemos responder rápida e decisivamente", disse Ozzie, um veterano do software.
O certo é que o gigante da informática não tem acompanhado as surpresas que empresas como Google entregam aos usuários a cada dia.
A Microsoft anunciou em setembro uma grande reorganização da multinacional em três unidades para ganhar em agilidade e competir mais agressivamente.
A questão é que o sistema operacional Windows, utilizado na maioria dos PC de todo o mundo, foi tradicionalmente a "porta de entrada" para as inovações da empresa.
No entanto, ultimamente companhias como Google e Yahoo lançaram novos software que oferecem alternativas a muitas funções do Windows.
As empresas podem reagir mais rapidamente porque lançam serviços baseados na internet, enquanto a estratégia da Microsoft foi oferecer as inovações integradas ao Windows.
A companhia anunciou na semana passada os primeiros frutos deste esforço: Windows Live e Office Live. Ambos darão aos usuários boa parte da funcionalidade de dois dos principais produtos da Microsoft sem que haja necessidade de instalar e manter o software no disco rígido do computador.
Em sua mensagem, Ozzie se refere ao Google como o adversário mais temível para a Microsoft, embora também faça referência ao Yahoo e à Apple Computer.
"O Google é obviamente o mais visível aqui, embora com o nível de marketing é difícil saber qual, da miríade de iniciativas, (...) pode crescer e representar um desafio às nossas ofertas", diz Ozzie.
Ao se referir à Apple, Ozzie conta que fez um "trabalho invejável" na integração de hardware, software e serviços, mas está menos concentrada em permitir aos desenvolvedores construir produtos e negócios consistentes.
Outro desafio para a empresa de Bill Gates, ressalta Ozzie, são as empresas menores que estão desenvolvendo software e serviços que usam a internet, em vez do sistema operacional Windows, como plataforma.
O novo modelo de Ozzie se baseia na velocidade e na flexibilidade e não mais na integração ao Windows, como acontecia até agora.
Muitos questionam se a Microsoft será capaz de mudar a esta altura, quando Google e outros já levam tanta vantagem.
Para Dave Winner, o criador do formato RSS, "transformar Microsoft no ano 2005 vai ser muito mais difícil que em 1995. A companhia é muito maior e estabelecida em sua maneira de operar", afirma em seu blog (www.hypercamp.org).
Para Joe Wilcox, da Microsoft Monitor Weblog, (www.microsoftmonitor.com), a Microsoft "está embarcando em uma nova estratégia apenas com produtos para mostrar".
Nos documentos, enviados por Gates a um grupo de altos executivos da companhia no final de agosto, o co-fundador da empresa reconhece indiretamente que a Microsoft se encontra em um momento delicado e aponta a necessidade de "colocar-se as fichas" em aplicativos para a web.
"Esta próxima ''onda de serviços'' será muito desestabilizadora", afirmou Gates no e-mail que vazou para a imprensa esta semana.
"Temos concorrentes que aproveitarão a oportunidade para nos desafiar", acrescentou o executivo.
Na mensagem, Gates se referia a outro documento enviado por Ray Ozzie, o diretor de serviços de internet recentemente contratado pela companhia para, exatamente, sacudir a empresa que muitos consideram lenta para tomar decisões em um mercado que muda de um minuto para o outro.
Ozzie falou aos empregados sobre a importância de aumentar os lucros da publicidade on-line, e elaborou uma lista de oportunidades perdidas por causa da pressão de concorrentes como o Google e o serviço de telefonia pela internet Skype.
"Está claro que se falhamos (em aproveitar a publicidade on-line), nosso negócio tal como o conhecemos corre riscos. Devemos responder rápida e decisivamente", disse Ozzie, um veterano do software.
O certo é que o gigante da informática não tem acompanhado as surpresas que empresas como Google entregam aos usuários a cada dia.
A Microsoft anunciou em setembro uma grande reorganização da multinacional em três unidades para ganhar em agilidade e competir mais agressivamente.
A questão é que o sistema operacional Windows, utilizado na maioria dos PC de todo o mundo, foi tradicionalmente a "porta de entrada" para as inovações da empresa.
No entanto, ultimamente companhias como Google e Yahoo lançaram novos software que oferecem alternativas a muitas funções do Windows.
As empresas podem reagir mais rapidamente porque lançam serviços baseados na internet, enquanto a estratégia da Microsoft foi oferecer as inovações integradas ao Windows.
A companhia anunciou na semana passada os primeiros frutos deste esforço: Windows Live e Office Live. Ambos darão aos usuários boa parte da funcionalidade de dois dos principais produtos da Microsoft sem que haja necessidade de instalar e manter o software no disco rígido do computador.
Em sua mensagem, Ozzie se refere ao Google como o adversário mais temível para a Microsoft, embora também faça referência ao Yahoo e à Apple Computer.
"O Google é obviamente o mais visível aqui, embora com o nível de marketing é difícil saber qual, da miríade de iniciativas, (...) pode crescer e representar um desafio às nossas ofertas", diz Ozzie.
Ao se referir à Apple, Ozzie conta que fez um "trabalho invejável" na integração de hardware, software e serviços, mas está menos concentrada em permitir aos desenvolvedores construir produtos e negócios consistentes.
Outro desafio para a empresa de Bill Gates, ressalta Ozzie, são as empresas menores que estão desenvolvendo software e serviços que usam a internet, em vez do sistema operacional Windows, como plataforma.
O novo modelo de Ozzie se baseia na velocidade e na flexibilidade e não mais na integração ao Windows, como acontecia até agora.
Muitos questionam se a Microsoft será capaz de mudar a esta altura, quando Google e outros já levam tanta vantagem.
Para Dave Winner, o criador do formato RSS, "transformar Microsoft no ano 2005 vai ser muito mais difícil que em 1995. A companhia é muito maior e estabelecida em sua maneira de operar", afirma em seu blog (www.hypercamp.org).
Para Joe Wilcox, da Microsoft Monitor Weblog, (www.microsoftmonitor.com), a Microsoft "está embarcando em uma nova estratégia apenas com produtos para mostrar".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336215/visualizar/
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