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Participantes de fórum prometem apoiar reforma no Oriente Médio
Representantes do G8 e de países árabes e ocidentais encerraram hoje em Barein um fórum de dois dias, com a determinação de apoiar a introdução de reformas democráticas no Oriente Médio e no norte da África.
A reunião ministerial do Fórum para o Futuro, uma iniciativa dos EUA para promover as reformas na área, contou com a participação dos ministros de Exteriores e Economia do G8 e de cerca de 20 países árabes e muçulmanos, assim como outros Estados ocidentais.
Entre outros, estiveram presentes a secretária de Estado americana , Condoleezza Rice, os ministros de Exteriores do Reino Unido e da Espanha, Jack Straw e Miguel Angel Moratinos, e o alto representante de Política Externa e Segurança da União Européia, Javier Solana.
Em entrevista coletiva ao término da conferência, que durou dois dias, Straw e seu homólogo bareinita, Khaled bin Ahmad al Khalifa, destacaram a necessidade de serem resolvidos todos os problemas políticos da região.
O chefe da diplomacia britânica disse que os países ocidentais apoiarão o desenvolvimento do Oriente Médio e do norte da África através da democracia e do entendimento.
Por sua vez, o xeque Khaled enalteceu a cooperação dos participantes para conseguir o progresso de todas as nações da área.
Ainda assim, insistiu que "a paz e a estabilidade no Oriente Médio seriam um catalisador para que as reformas tenham êxito".
Já a chefe da diplomacia americana ressaltou a importância de que os Governos utilizem o dinheiro de suas nações para conseguir as verdadeiras necessidades e aspirações de seus povos.
Rice elogiou a criação, durante a reunião de Barein, do Fundo para o Futuro e a Fundação do Futuro, duas instituições independentes destinadas a apoiar a democracia, a educação e as reformas econômicas na região.
Em seu discurso na conferência, Rice criticou duramente o Governo da Síria e fez um apelo para que Damasco ponha em liberdade todos os presos políticos.
"Gostaríamos de ver um fim das detenções arbitrárias de ativistas democráticos e pró-direitos humanos", disse a secretária de Estado americana, e reiterou que seu país apóia as aspirações de liberdade e democracia do povo sírio.
Mais de US$ 150 milhões foram oferecidos por vários Governos para apoiar o Fundo e a Fundação para o Futuro. A maior parte do dinheiro, porém, veio dos EUA. A fundação, que concederá ajudas a ONGs empenhadas em trazer a democracia à região, será patrocianada sobretudo pelos EUA, com uma contribuição de US$ 35 milhões. A Europa, por sua vez, entrará com US$ 2 milhões; a Jordânia, com US$ 1 milhão; e outros países, com US$ 6 milhões.
Por outro lado, o Fundo para o Futuro, destinado a pessoas que queiram empreender um negócio, receberá US$ 50 milhões por parte dos EUA, US$ 20 milhões do Egito, US$ 20 milhões do Marrocos, US$ 10 milhões do Catar e US$ 1 milhão da Dinamarca.
O Fórum para o Futuro faz parte da idéia do "Amplo Oriente Médio e Norte da África", lançada pelo presidente americano, George W.
Bush, durante a cúpula dos oito países mais industrializados que se realizou em 2004, na qual fez um apelo a favor das reformas políticas e econômicas nos países árabes e muçulmanos.
Muitos países árabes expressaram a necessidade de que se resolva o problema palestino-israelense como pré-condição para a solução de muitos dos problemas da região. Além disso, os Governos árabes querem que qualquer reforma em seus países não seja imposta do exterior.
A reunião ministerial do Fórum para o Futuro, uma iniciativa dos EUA para promover as reformas na área, contou com a participação dos ministros de Exteriores e Economia do G8 e de cerca de 20 países árabes e muçulmanos, assim como outros Estados ocidentais.
Entre outros, estiveram presentes a secretária de Estado americana , Condoleezza Rice, os ministros de Exteriores do Reino Unido e da Espanha, Jack Straw e Miguel Angel Moratinos, e o alto representante de Política Externa e Segurança da União Européia, Javier Solana.
Em entrevista coletiva ao término da conferência, que durou dois dias, Straw e seu homólogo bareinita, Khaled bin Ahmad al Khalifa, destacaram a necessidade de serem resolvidos todos os problemas políticos da região.
O chefe da diplomacia britânica disse que os países ocidentais apoiarão o desenvolvimento do Oriente Médio e do norte da África através da democracia e do entendimento.
Por sua vez, o xeque Khaled enalteceu a cooperação dos participantes para conseguir o progresso de todas as nações da área.
Ainda assim, insistiu que "a paz e a estabilidade no Oriente Médio seriam um catalisador para que as reformas tenham êxito".
Já a chefe da diplomacia americana ressaltou a importância de que os Governos utilizem o dinheiro de suas nações para conseguir as verdadeiras necessidades e aspirações de seus povos.
Rice elogiou a criação, durante a reunião de Barein, do Fundo para o Futuro e a Fundação do Futuro, duas instituições independentes destinadas a apoiar a democracia, a educação e as reformas econômicas na região.
Em seu discurso na conferência, Rice criticou duramente o Governo da Síria e fez um apelo para que Damasco ponha em liberdade todos os presos políticos.
"Gostaríamos de ver um fim das detenções arbitrárias de ativistas democráticos e pró-direitos humanos", disse a secretária de Estado americana, e reiterou que seu país apóia as aspirações de liberdade e democracia do povo sírio.
Mais de US$ 150 milhões foram oferecidos por vários Governos para apoiar o Fundo e a Fundação para o Futuro. A maior parte do dinheiro, porém, veio dos EUA. A fundação, que concederá ajudas a ONGs empenhadas em trazer a democracia à região, será patrocianada sobretudo pelos EUA, com uma contribuição de US$ 35 milhões. A Europa, por sua vez, entrará com US$ 2 milhões; a Jordânia, com US$ 1 milhão; e outros países, com US$ 6 milhões.
Por outro lado, o Fundo para o Futuro, destinado a pessoas que queiram empreender um negócio, receberá US$ 50 milhões por parte dos EUA, US$ 20 milhões do Egito, US$ 20 milhões do Marrocos, US$ 10 milhões do Catar e US$ 1 milhão da Dinamarca.
O Fórum para o Futuro faz parte da idéia do "Amplo Oriente Médio e Norte da África", lançada pelo presidente americano, George W.
Bush, durante a cúpula dos oito países mais industrializados que se realizou em 2004, na qual fez um apelo a favor das reformas políticas e econômicas nos países árabes e muçulmanos.
Muitos países árabes expressaram a necessidade de que se resolva o problema palestino-israelense como pré-condição para a solução de muitos dos problemas da região. Além disso, os Governos árabes querem que qualquer reforma em seus países não seja imposta do exterior.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336261/visualizar/

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