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Reunião de reforma do Oriente Médio termina sem document final
Uma conferência para a reforma do Oriente Médio, promovida pelos Estados Unidos, terminou em meio à confusão neste sábado, sem uma declaração final, depois que representantes do Egito tentaram introduzir palavras no documento que poderiam restringir grupos de auxílio internacional, segundo representantes de Washington, nos Estados Unidos.
Representantes dos EUA consideraram frustrante o fato da reunião ter sido encerrada sem um documento final que promovesse a reforma política e econômica do Oriente Médio e da África do Norte, objetivo da reunião.
"Obviamente não estamos satisfeitos", disse um representante do Departamento de Estado durante a conclusão da conferência "Fórum para o Futuro."
O Egito recebe dos EUA, todos os anos, cerca de dois bilhões de dólares em auxílio, e, apesar das ações na reunião não afetarem diretamente essa ajuda, alguns oficiais norte-americanos consideraram o comportamento do país "muito curioso." Além disso, algumas organizações não governamentais (ONGs) também ficaram furiosas com as ações do país.
"Os egípcios sempre foram um problema para a democracia...eles foram os que arruinaram o documento final", disse Saadeddin Ibrahim, um ativista Egípcio.
A delegação egípcia não estava prontamente disponível para comentários, mas um diplomata do Golfo afirmou que outros países árabes também tinham reservas quanto ao documento e, portanto, o Egito não era o único a discordar.
Segundo um rascunho da declaração final, alguns participantes teriam incluído uma garantia de "expandir as práticas democráticas, aumentar a participação na vida política e pública (e) incentivar a participação da sociedade civil, incluindo as ONGs."
O Egito insistia em afirmar que apenas as ONGs "legalmente registradas" por um determinado país e que seguisse as leis daquele país poderia receber auxílio.
"Isso faria com que essas ONGs estivessem sujeitas às pressões e influências do governo", disse um representante dos EUA.
Representantes dos EUA consideraram frustrante o fato da reunião ter sido encerrada sem um documento final que promovesse a reforma política e econômica do Oriente Médio e da África do Norte, objetivo da reunião.
"Obviamente não estamos satisfeitos", disse um representante do Departamento de Estado durante a conclusão da conferência "Fórum para o Futuro."
O Egito recebe dos EUA, todos os anos, cerca de dois bilhões de dólares em auxílio, e, apesar das ações na reunião não afetarem diretamente essa ajuda, alguns oficiais norte-americanos consideraram o comportamento do país "muito curioso." Além disso, algumas organizações não governamentais (ONGs) também ficaram furiosas com as ações do país.
"Os egípcios sempre foram um problema para a democracia...eles foram os que arruinaram o documento final", disse Saadeddin Ibrahim, um ativista Egípcio.
A delegação egípcia não estava prontamente disponível para comentários, mas um diplomata do Golfo afirmou que outros países árabes também tinham reservas quanto ao documento e, portanto, o Egito não era o único a discordar.
Segundo um rascunho da declaração final, alguns participantes teriam incluído uma garantia de "expandir as práticas democráticas, aumentar a participação na vida política e pública (e) incentivar a participação da sociedade civil, incluindo as ONGs."
O Egito insistia em afirmar que apenas as ONGs "legalmente registradas" por um determinado país e que seguisse as leis daquele país poderia receber auxílio.
"Isso faria com que essas ONGs estivessem sujeitas às pressões e influências do governo", disse um representante dos EUA.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336262/visualizar/
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