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Esportes
Sábado - 12 de Novembro de 2005 às 18:04

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A velocista norte-americana Torri Edwards, que pegou uma suspensão de dois anos por doping em 2004, foi liberada pela Federação Internacional de Atletismo (Iaaf), a nove meses do fim da suspensão, devido a uma mudança na qualificação da substância que havia tomado nas listas da Agência Mundial Antidoping (Wada, em inglês).

Edwards, que deverá passar por um exame antes de voltar às pistas, se viu beneficiada pela inclusão da nicetamida na relação de substâncias específicas da Wada cujo consumo é punido com um ano de suspensão sempre que considerado, como neste caso, que o atleta não teve intenção de melhorar seu rendimento mediante seu uso.

O presidente da Iaaf, o senegalês Lamine Diack, destacou ante os membros de seu Conselho Diretivo que "a luta contra o doping continua sendo uma prioridade fundamental".

"Nossa determinação de erradicar o doping foi demonstrada neste ano mais do que nunca com o aumento do orçamento, que em 2006 foi de US$ 2,6 milhões", afirmou Diack.

Os exames de sangue serão o objetivo prioritário da Iaaf. Em 2005 foram feitos 1.250, em sua maioria antes das competições, e em 2006 esse número será superado.

A Iaaf apóia o projeto de aumentar para quatro anos as punições por doping que agora são de dois, elaborada pela Wada, e propôs uma estrita limitação do uso de infusões no atletismo, a fim de evitar casos como os dos atletas tchecos Roman Sebrle e Thomas Dvorak no Mundial de Helsinque.

O Conselho Diretivo da Iaaf permitirá, a partir do Mundial de Osaka, em 2007, que qualquer país possa selecionar um atleta com marca mínima B em qualquer prova, mesmo quando já tiver um ou dois com mínima A. Até agora, um atleta com mínima A era incompatível com outro que só tinha a marca mínima B.

A Iaaf também se propõe a estabelecer um maior controle sobre os representantes dos atletas (managers). Até agora qualquer pessoa poderia atuar como tal, com a única condição de estar autorizado pela federação nacional correspondente.

O projeto, similar ao que acontece no futebol e em outros esportes, contempla a necessidade de obter uma licença internacional para poder representar os atletas de elite.

O Conselho Diretivo aprovou ainda a lista de meetings do novo Circuito Mundial, em que foi acrescentada o de Zagreb, sem data.





Fonte: EFE

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