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Internacional
Sábado - 12 de Novembro de 2005 às 15:50

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Um tribunal de Durban, no leste da África do Sul, ratificou hoje duas acusações provisórias de corrupção que pesavam desde junho sobre o ex-vice-presidente do país Jacob Zuma, que afirma que o processo judicial faz parte de uma "conspiração" para destruir sua carreira política.

Durante a audiência, o magistrado adiou o início do julgamento para 31 de julho de 2006 e estendeu até então a fiança no valor de mil rands (126 euros) que permite a Zuma continuar em liberdade.

Após audiência, o ex-vice-presidente cantou e dançou com centenas de seus simpatizantes que o esperavam em frente ao edifício do júri.

A multidão, que manteve uma vigília desde ontem em frente ao prédio, gritou palavras de apoio a Zuma e entoou a canção "Letha umshini wami" (Empunhemos novamente a metralhadora, em idioma zulu), usada pelo partido quando era um movimento de libertação.

Mbeki destituiu Zuma por causa de um caso de corrupção que envolveu o ex-assessor financeiro deste último, Shabir Shaik, condenado a 15 anos de prisão. Durante o julgamento de Shaik, foram apresentadas provas de que este se beneficiava de sua relação com Zuma para seus negócios privados. Por sua vez, o então vice-presidente sul-africano obtinha de Shaik receitas adicionais para bancar um nível de vida que seu salário de funcionário não lhe permitia. O escândalo obrigou Mbeki a destituir Zuma em 14 de junho.





Fonte: EFE

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