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Ex-vice sul-africano é acusado formalmente de corrupção
Um tribunal de Durban, no leste da África do Sul, ratificou hoje duas acusações provisórias de corrupção que pesavam desde junho sobre o ex-vice-presidente do país Jacob Zuma, que afirma que o processo judicial faz parte de uma "conspiração" para destruir sua carreira política.
Durante a audiência, o magistrado adiou o início do julgamento para 31 de julho de 2006 e estendeu até então a fiança no valor de mil rands (126 euros) que permite a Zuma continuar em liberdade.
Após audiência, o ex-vice-presidente cantou e dançou com centenas de seus simpatizantes que o esperavam em frente ao edifício do júri.
A multidão, que manteve uma vigília desde ontem em frente ao prédio, gritou palavras de apoio a Zuma e entoou a canção "Letha umshini wami" (Empunhemos novamente a metralhadora, em idioma zulu), usada pelo partido quando era um movimento de libertação.
Mbeki destituiu Zuma por causa de um caso de corrupção que envolveu o ex-assessor financeiro deste último, Shabir Shaik, condenado a 15 anos de prisão. Durante o julgamento de Shaik, foram apresentadas provas de que este se beneficiava de sua relação com Zuma para seus negócios privados. Por sua vez, o então vice-presidente sul-africano obtinha de Shaik receitas adicionais para bancar um nível de vida que seu salário de funcionário não lhe permitia. O escândalo obrigou Mbeki a destituir Zuma em 14 de junho.
Durante a audiência, o magistrado adiou o início do julgamento para 31 de julho de 2006 e estendeu até então a fiança no valor de mil rands (126 euros) que permite a Zuma continuar em liberdade.
Após audiência, o ex-vice-presidente cantou e dançou com centenas de seus simpatizantes que o esperavam em frente ao edifício do júri.
A multidão, que manteve uma vigília desde ontem em frente ao prédio, gritou palavras de apoio a Zuma e entoou a canção "Letha umshini wami" (Empunhemos novamente a metralhadora, em idioma zulu), usada pelo partido quando era um movimento de libertação.
Mbeki destituiu Zuma por causa de um caso de corrupção que envolveu o ex-assessor financeiro deste último, Shabir Shaik, condenado a 15 anos de prisão. Durante o julgamento de Shaik, foram apresentadas provas de que este se beneficiava de sua relação com Zuma para seus negócios privados. Por sua vez, o então vice-presidente sul-africano obtinha de Shaik receitas adicionais para bancar um nível de vida que seu salário de funcionário não lhe permitia. O escândalo obrigou Mbeki a destituir Zuma em 14 de junho.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336299/visualizar/
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