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Internacional
Sábado - 12 de Novembro de 2005 às 12:30

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As cenas de conteúdo sexual são cada vez mais freqüentes nas programações das redes de televisão americanas, nas quais praticamente duplicou sua presença nos últimos sete anos, segundo um relatório divulgado esta semana.

De acordo com o estudo, as maiores doses de sexo coincidem com os horários de maior audiência. Cerca de oito em cada dez emissões incluem alusões à sexualidade ou mostram algum tipo de relação sexual.

O relatório, elaborado por professores de comunicação da Universidade do Arizona, se baseia em uma análise de 1.154 programas e foi realizado a pedido da Kaiser Family Foundation, uma organização privada com sede na Califórnia.

Transmitidos em 2004 e 2005 pelas principais cadeias do país - dentre as quais ABC, CBS, NBC e Fox -, esses programas abrangeram todos os gêneros, com exceção de noticiários, transmissões esportivas e programas infantis.

A análise revela que as cenas de maior conteúdo sexual ocorrem em filmes: 92% deles mostram relações amorosas ou algum tipo de referência verbal ao sexo, enquanto os seriados, tanto humorísticos como dramáticos, o fazem em 87% dos casos.

Os "reality shows" exibidos pelas televisões americanas, por outro lado, são os programas de entretenimento nos quais há menor presença de sexo, com 28%.

O relatório mostra que em 1998 - ano em que o grupo iniciou sua pesquisa de periodicidade bianual - as referências e cenas de conteúdo sexual na televisão eram cerca de três a cada hora, enquanto atualmente chegam a seis.

A pesquisa destaca ainda que, há sete anos, 56% das transmissões incluíam cenas ou referências sexuais, enquanto na atualidade essa porcentagem se eleva a 70%.

Este percentual sobe mais sete pontos nas horas de pico de audiência.

O relatório contabiliza como cenas de "conteúdo sexual" todas as que incluem flertes, insinuações, beijos e toques.

Também inclui conferências e conversas de especialistas e especialistas em sexualidade, assim como diálogos que permitam que o telespectador imagine que os protagonistas do filme ou série acabarão na cama.

As imagens que mostram o ato sexual de forma explícita são as únicas que registraram ligeira tendência de queda. Após terem alcançado o auge em 2002, quando figuravam em 14% dos programas, a incidência de tais cenas caiu três pontos percentuais na última edição da pesquisa.

Embora o sexo explícito esteja menos presente nos lares norte-americanos, ele continua a povoar conversas e sonhos.





Fonte: EFE

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