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Economia
Quinta - 02 de Junho de 2005 às 13:41

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A confiança do consumidor ficou estável após três meses de queda, segundo dados da décima oitava Sondagem de Expectativas do Consumidor da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Entre os cinco principais quesitos da pesquisa em relação à situação atual da economia e às finanças pessoais, três deram sinais de recuperação. A FGV avalia como favorável o nível médio de respostas por se aproximarem do melhor momento da pesquisa, o segundo semestre do ano passado.

As expectativas quanto ao futuro, no entanto, ainda mostram indefinição. O sentimento do consumidor quanto ao futuro da família melhorou pelo segundo mês seguido, mas as expectativas quanto ao mercado de trabalho atingiram o pior patamar em 12 meses. Além disso, as expectativas quanto ao futuro da economia brasileira ainda dão sinais de cautela.

Para 55,2% dos entrevistados será mais difícil encontrar trabalho no futuro. A parcela dos que afirmam que a tarefa será mais fácil sofreu a sétima redução consecutiva e ficou em 6,3%, o menor percentual da série histórica.

Na avaliação de 36,4% dos entrevistados, a situação econômica do país será melhor nos próximos seis meses. Em abril, este percentual chegava a 40%.

Situação atual

A parcela de consumidores que consideraram a situação econômica do país melhor do que a dos seis meses anteriores sofreu redução pelo quarto mês seguido e passou de 14,1% em abril para 12,9% em maio. Entre os que vêem piora na economia neste período, houve um aumento de 25,8% para 28,2%. O saldo entre as respostas mais otimistas e pessimistas é o maior desde julho do ano passado.

A despeito da desconfiança do consumidor sobre o desempenho da economia, cresceu o número de entrevistados que avaliam a situação econômica da família como melhor do que a dos seis meses anteriores. O percentual passou de 20,4% para 21,7%.

Houve sinais de recuperação também na avaliação de finanças pessoais. O percentual de entrevistados que estão conseguindo poupar passou de 13,1% para 13,8%. Segundo a FGV, o quadro sinaliza uma situação menos incômoda para o consumidor.

A pesquisa foi elaborada com dados coletados entre os dias 5 e 20 de maio.





Fonte: 24 Horas News

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