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Igreja denúncia ameaça de morte a índios do MA
O bispo de Balsas, no Maranhão, dom Franco Masserdotti, presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), vai nesta quinta-feira ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, pedir proteção para dez índios guajajaras ameaçados de morte.
Masserdotti vai entregar um relatório no Ministério da Justiça, denunciando o assassinato do cacique João Araújo Guajajara, morto a tiros no último dia 21.
Conforme relatório do Cimi, homens "fortemente armados" teriam participado de uma ação violenta contra os guajajaras. Até o momento, apenas o pistoleiro identificado como Milton Careca está preso. O informe que será entregue ao Governo Federal afirma que "durante a invasão à aldeia, casas foram queimadas, o indígena Wilson Araújo foi ferido com um tiro na cabeça e a adolescente D.S., uma jovem de 16 anos, foi estuprada". As vítimas são filhos do cacique João Araújo.
Dom Franco Masserdotti disse que "a violência é utilizada por grupos que exploram de forma irregular carvão, eucalipto e soja nas terras cana brava e bacurizinho, do povo guajajara, no município de Grajaú", no Maranhão.
As ameaças, ainda conforme o presidente do Cimi, "têm o intuito de forçar os indígenas a desistirem do processo de revisão dos limites da área, que foi homologada na década de 1980, mas deixou cerca de 62 mil hectares de terra indígena fora da homologação". O território dos guajajaras em Grajaú é dividido em duas terras - cana brava e bacurizinho - separadas por uma estrada, a BR-226.
Conforme relatório do Cimi, homens "fortemente armados" teriam participado de uma ação violenta contra os guajajaras. Até o momento, apenas o pistoleiro identificado como Milton Careca está preso. O informe que será entregue ao Governo Federal afirma que "durante a invasão à aldeia, casas foram queimadas, o indígena Wilson Araújo foi ferido com um tiro na cabeça e a adolescente D.S., uma jovem de 16 anos, foi estuprada". As vítimas são filhos do cacique João Araújo.
Dom Franco Masserdotti disse que "a violência é utilizada por grupos que exploram de forma irregular carvão, eucalipto e soja nas terras cana brava e bacurizinho, do povo guajajara, no município de Grajaú", no Maranhão.
As ameaças, ainda conforme o presidente do Cimi, "têm o intuito de forçar os indígenas a desistirem do processo de revisão dos limites da área, que foi homologada na década de 1980, mas deixou cerca de 62 mil hectares de terra indígena fora da homologação". O território dos guajajaras em Grajaú é dividido em duas terras - cana brava e bacurizinho - separadas por uma estrada, a BR-226.
Fonte:
Agência Nordeste
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336452/visualizar/
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