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Pequim pede equilíbrio entre pequenas e grandes nações
Pouco após a imprensa brasileira afirmar que Pequim está contra a proposta do "grupo dos quatro" (Índia, Brasil, Japão e Alemanha) para a reforma do Conselho de Segurança da ONU, o governo chinês afirmou nesta quinta-feira que esta reforma deverá buscar o equilíbrio entre todas as nações.
"Qualquer que seja a reforma, deverá respeitar os princípios básicos: melhorar a eficácia e a autoridade da ONU, que as nações em desenvolvimento estejam representadas e que haja um maior equilíbrio entre os países grandes, médios e pequenos", declarou Kong Quan, porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores.
Kong acrescentou que também deverá "ser levada em conta a situação entre as diferentes civilizações e culturas" no mundo, na hora de encontrar uma fórmula para reformar as Nações Unidas.
"A chave está em manter consultas democráticas para conseguir o consenso mais amplo possível", afirmou Kong.
Kong, que não quis comentar as informações da imprensa brasileira, afirmou no entanto que alguns países "estão dando muita importância à reforma do Conselho de Segurança", que é só "uma parte da reforma integral da ONU".
O porta-voz lamentou que outras questões do processo "estejam sendo relegadas a um segundo plano" e pediu um maior diálogo para aprofundar na busca do consenso.
A China já tinha expressado em várias ocasiões sua oposição a forçar um projeto de reforma "imaturo" e pediu mais tempo, algo que o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, quer evitar.
Pequim, que ainda não expressou suas preferências por nenhum dos planos nem sua opinião sobre a ampliação do conselho de segurança a novos membros (com ou sem direito a voto), não vê com bons olhos a candidatura japonesa, devido a seus conflitos bilaterais.
Isso poderia, segundo alguns analistas, prejudicar as ambições do "grupo dos quatro", que formaram uma frente unida no processo de reforma.
"Qualquer que seja a reforma, deverá respeitar os princípios básicos: melhorar a eficácia e a autoridade da ONU, que as nações em desenvolvimento estejam representadas e que haja um maior equilíbrio entre os países grandes, médios e pequenos", declarou Kong Quan, porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores.
Kong acrescentou que também deverá "ser levada em conta a situação entre as diferentes civilizações e culturas" no mundo, na hora de encontrar uma fórmula para reformar as Nações Unidas.
"A chave está em manter consultas democráticas para conseguir o consenso mais amplo possível", afirmou Kong.
Kong, que não quis comentar as informações da imprensa brasileira, afirmou no entanto que alguns países "estão dando muita importância à reforma do Conselho de Segurança", que é só "uma parte da reforma integral da ONU".
O porta-voz lamentou que outras questões do processo "estejam sendo relegadas a um segundo plano" e pediu um maior diálogo para aprofundar na busca do consenso.
A China já tinha expressado em várias ocasiões sua oposição a forçar um projeto de reforma "imaturo" e pediu mais tempo, algo que o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, quer evitar.
Pequim, que ainda não expressou suas preferências por nenhum dos planos nem sua opinião sobre a ampliação do conselho de segurança a novos membros (com ou sem direito a voto), não vê com bons olhos a candidatura japonesa, devido a seus conflitos bilaterais.
Isso poderia, segundo alguns analistas, prejudicar as ambições do "grupo dos quatro", que formaram uma frente unida no processo de reforma.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336518/visualizar/
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