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Governo se arma para derrubar CPI no plenário
Brasília - O governo já tem um plano alternativo para atropelar a oposição, caso ela demonstre grande capacidade de resistência no caso da CPI dos Correios. A idéia é levar diretamente para o plenário do Congresso, em sessão conjunta da Câmara e do Senado, a votação do recurso contra a criação da CPI. Com a estratégia, o Palácio do Planalto pretende barrar a tentativa dos partidos de oposição de obstruir as sessões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, onde o recurso está à espera de votação, e derrubar já na próxima semana a CPI dos Correios no plenário.
O presidente da CCJ, Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), anunciou ontem que vai conceder o tempo previsto no Regimento da Câmara de duas sessões para que a oposição analise o parecer do relator Inaldo Leitão (PL-PB) sobre a constitucionalidade da CPI. Paralelamente, a oposição está disposta a usar todas as armas regimentais para impedir a votação do recurso na CCJ na próxima semana. "Chova ou faça sol não há hipótese de a CCJ votar o recurso na semana que vem. Estamos em estado de obstrução permanente", afirmou o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA).
Para evitar surpresas, os partidos da base aliada começaram a substituir ontem integrantes da CCJ que assinaram o requerimento a favor da CPI dos Correios. O deputado Ivan Ranzolin (PP-SC) foi substituído por Mário Negromonte (PP-BA). "Saio triste porque a Casa não quer investigar um assunto da maior importância", disse Ranzolin. Ele afirmou que foi pressionado pelo líder do PP, José Janene (PR), para retirar a assinatura do requerimento de CPI. "Tem de analisar essa questão sob a luz do parecer técnico. E ele disse logo que ia votar a favor da criação da CPI", afirmou Janene. O líder argumentou que o deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG) assinou o requerimento a favor da CPI, mas continuará na CCJ porque garantiu que vai analisar o recurso juridicamente.
O PT substituiu o deputado Dr. Rosinha (PR), que assinou o requerimento da CPI, pelo deputado João Grandão (MS), que não apoiou a criação da Comissão. "Essa troca não tem nada a ver com a CPI. Simplesmente vim para a CCJ porque queria relatar o projeto que cria a Universidade da Grande Dourados", justificou Grandão, ao lembrar que é da mesma tendência de esquerda do PT do Dr. Rosinha - a Democracia Socialista (DS).
A deputada Sandra Rosado (PSB-RN), que chegou a assinar o pedido de CPI dos Correios e depois retirou o seu apoio, foi substituída por Hermes Parcianello (PMDB-MS) porque trocou de partido e ocupava uma vaga do PMDB na CCJ. O deputado Ricardo Fiúza (PP-PE), que está de licença médica, foi trocado por Cleonâncio Fonseca (SE).
A escolha de Inaldo Leitão para relatar o recurso foi mal recebida pela oposição. O motivo é que Inaldo assinou a CPI dos Correios mas, depois, pressionado pelo PL, voltou atrás e retirou sua assinatura do requerimento. "É uma pessoa que claramente não está em condições de fazer uma análise isenta", afirmou ACM Neto. "Ele não tem isenção para fazer um relatório técnico", disse o deputado Jutahy Magalhães Júnior (PSDB-BA).
O presidente da CCJ, Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), anunciou ontem que vai conceder o tempo previsto no Regimento da Câmara de duas sessões para que a oposição analise o parecer do relator Inaldo Leitão (PL-PB) sobre a constitucionalidade da CPI. Paralelamente, a oposição está disposta a usar todas as armas regimentais para impedir a votação do recurso na CCJ na próxima semana. "Chova ou faça sol não há hipótese de a CCJ votar o recurso na semana que vem. Estamos em estado de obstrução permanente", afirmou o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA).
Para evitar surpresas, os partidos da base aliada começaram a substituir ontem integrantes da CCJ que assinaram o requerimento a favor da CPI dos Correios. O deputado Ivan Ranzolin (PP-SC) foi substituído por Mário Negromonte (PP-BA). "Saio triste porque a Casa não quer investigar um assunto da maior importância", disse Ranzolin. Ele afirmou que foi pressionado pelo líder do PP, José Janene (PR), para retirar a assinatura do requerimento de CPI. "Tem de analisar essa questão sob a luz do parecer técnico. E ele disse logo que ia votar a favor da criação da CPI", afirmou Janene. O líder argumentou que o deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG) assinou o requerimento a favor da CPI, mas continuará na CCJ porque garantiu que vai analisar o recurso juridicamente.
O PT substituiu o deputado Dr. Rosinha (PR), que assinou o requerimento da CPI, pelo deputado João Grandão (MS), que não apoiou a criação da Comissão. "Essa troca não tem nada a ver com a CPI. Simplesmente vim para a CCJ porque queria relatar o projeto que cria a Universidade da Grande Dourados", justificou Grandão, ao lembrar que é da mesma tendência de esquerda do PT do Dr. Rosinha - a Democracia Socialista (DS).
A deputada Sandra Rosado (PSB-RN), que chegou a assinar o pedido de CPI dos Correios e depois retirou o seu apoio, foi substituída por Hermes Parcianello (PMDB-MS) porque trocou de partido e ocupava uma vaga do PMDB na CCJ. O deputado Ricardo Fiúza (PP-PE), que está de licença médica, foi trocado por Cleonâncio Fonseca (SE).
A escolha de Inaldo Leitão para relatar o recurso foi mal recebida pela oposição. O motivo é que Inaldo assinou a CPI dos Correios mas, depois, pressionado pelo PL, voltou atrás e retirou sua assinatura do requerimento. "É uma pessoa que claramente não está em condições de fazer uma análise isenta", afirmou ACM Neto. "Ele não tem isenção para fazer um relatório técnico", disse o deputado Jutahy Magalhães Júnior (PSDB-BA).
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336564/visualizar/
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