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Nacional
Quinta - 02 de Junho de 2005 às 06:38

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Começa hoje a greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social em todo o País, e o movimento não tem data para acabar. A previsão é de que as 1.189 agências do INSS fechem suas portas. Os funcionários do INSS reivindicam 18% de aumento e reposição das perdas acumuladas desde 1998, estimadas em 61%.

O ministro da Previdência Social, Romero Jucá, se reuniu com os ministros da área econômica na última terça-feira, mas não foi definida uma contraproposta para impedir a greve.

"O ministro teve um mês para apresentar uma resposta, mas o retorno foi o aumento de 0,1%. Alguém que ganha R$ 1 mil recebeu um aumento de R$ 1", alegou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Previdência Social (Sisprev) de São Paulo, Laércio Duque.

Ele completou que a categoria quer, além de romper a barreira do 0,1%, melhores condições de trabalho e reposição de servidores. Segundo Duque, a defasagem no INSS é de 18 mil funcionários em todo o País.

"Para poder resolver o problema das filas e para desrepresar o montante de trabalho acumulado e dar um bom atendimento à população, também precisamos de melhores computadores - que hoje funcionam em ritmo de tartaruga. Estamos com um atraso tecnológico de 15 anos", disse Duque.

"Um atendimento que levaria 10 minutos, hoje o fazemos em 30. Precisamos de um investimento maciço em tecnologia", finalizou.

Serviços Ontem, a superintendência paulista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), divulgou uma nota de esclarecimento informormando que os segurados podem realizar serviços pela Internet por meio do site www.previdencia.gov.br

Entre os serviços online estão a inscrição de contribuintes, requerimento de auxílio-doença, salário-maternidade para autônomas, facultativos e domésticos, pedidos de pensão por morte para os dependentes do segurado. As empresas podem obter a Certidão Negativa de Débito (CND).

A superintendência divulgou que não haverá suspensão do pagamento dos benefícios e as perícias médicas agendadas em consultório serão realizadas normalmente. Já as perícias previstas para as unidades poderão ser feitas dependendo do grau de paralisação em cada agência. Na impossibilidade de realização, esse exame será remarcado após o fim da greve.

Os trabalhadores que já estão em auxílio-doença também não terão o pagamento suspenso se a perícia médica não for feita; os que não puderem requerer o auxílio-doença nesse período terão direito a receber os pagamentos retroativos à data de início de seu afastamento; os demais benefícios terão o prazo para requerimento prorrogado.

Segundo a nota, o atendimento pelo telefone do Prevfone, 0800 78 0191, funcionará normalmente e deverá informar quais as agências estarão abertas ou paralisadas. O atendimento é gratuito e feito de segunda a sábado, das 7h às 19h.




Fonte: Terra

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