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Internacional
Quarta - 01 de Junho de 2005 às 21:33

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Bruxelas - Os dirigentes da União Européia (UE) e de suas instituições devem promover o prosseguimento do processo de ratificação da Constituição européia, apesar do segundo "não" ao Tratado Constitucional, dado hoje pela Holanda, três dias depois da França.

O presidente em exercício da UE, Jean-Claude Juncker, deve se manifestar oficialmente na noite desta quarta-feira sobre o "não" holandês, assim como seu colega da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso. "Não acredito que haverá uma mudança de posição", declarou um colaborador de Juncker. O premier luxemburguês vem defendendo o prosseguimento das ratificações.

Sem esperar o resultado holandês, Barroso confirmou esta tendência ao pedir aos dirigentes dos 25 Estados-membros da UE evitarem "qualquer iniciativa unilateral" que torne "mais difícil" o trabalho durante a cúpula européia de 16 e 17 de junho. "Espero que haja um consenso, e que o Conselho Europeu esclareça a situação", acrescentou o português.

O presidente da Comissão estava se referindo implicitamente a Londres. Desde o "não" francês, a imprensa britânica afirma que o premier Tony Blair - que assumirá em 1º de julho a presidência da UE - tem a intenção de abandonar seu projeto de consulta popular sobre a Constituição, depois da votação na Holanda.





Fonte: AFP

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