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Dirceu nega atuação de Palocci na coordenação política
Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, negou com veemência que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, esteja participando da coordenação política, facilitando as relações entre o Executivo e o Legislativo.
"Não, isso não é fato. O ministro Palocci não tem envolvimento para além da coordenação de governo que ele participa", afirmou. Dirceu afirmou que a tarefa de coordenação política é do ministro Aldo Rebelo. "Nós só atuamos quando convocados pelo ministro Rebelo", disse.
Apesar da negativa de Dirceu, a reportagem "Palocci assume operação contra CPI dos Correios", publicada na edição de hoje de o Estado (clique aqui para ler o texto completo - exclusivo para assinantes), afirma que Palocci assumiu na prática o comando das ações do governo contra a CPI dos Correios no lugar dos ministros Dirceu e Rebelo. Segundo a reportagem, Palocci alojou-se numa sala do terceiro andar do Palácio do Planalto, à esquerda do gabinete do presidente Lula e perto de onde despacha o porta-voz André Singer. É de lá que ele transmite instruções aos parlamentares aliados.
Na nova função, segundo a reportagem, o ministro não desgruda do presidente Lula. Segundo outro integrante do primeiro escalão, quando Palocci tem de ir ao prédio do Ministério da Fazenda, procura resolver rapidamente suas tarefas para voltar logo ao Planalto. Seu esforço é para poupar Lula de pressões. Todos os telefonemas para o presidente são agora filtrados por Palocci - mesmo os de amigos, de antigos companheiros do PT ou de parlamentares.
Responsabilidade O ministro Dirceu disse que o governo não tem responsabilidade em nenhuma das denúncias de corrupção nos Correios e reafirmou que todas as acusações estão sendo apuradas. "O País está acompanhando que o presidente está apurando as denúncias", afirmou Dirceu, em entrevista na Confederação Nacional da Indústria, onde participou da cerimônia de posse no presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia.
Segundo ele, o País vive um momento político de "absoluta tranqüilidade" e que o debate envolvendo as denúncias dos Correios é democrático. "Não vejo nada de anormal do País", afirmou.
O ministro considera que a queda de popularidade do presidente Lula na pesquisa de opinião CNT-Sensus, faz parte da democracia. "O Brasil é um País com uma forte opinião pública e isso é um estímulo para o governo tomar medidas adequadas para atender aos anseios da população. Não vejo problema nenhum nisso" afirmou. Ele discorda da avaliação de que o governo estaria parado.
Ainda na avaliação de Dirceu, tanto a Câmara quanto o Senado estão votando as matérias de interesse no País. "Não vejo nem o governo nem o Congresso paralisados". O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, negou com veemência que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, esteja participando da coordenação política, facilitando as relações entre o Executivo e o Legislativo.
"Não, isso não é fato. O ministro Palocci não tem envolvimento para além da coordenação de governo que ele participa", afirmou. Dirceu afirmou que a tarefa de coordenação política é do ministro Aldo Rebelo. "Nós só atuamos quando convocados pelo ministro Rebelo", disse.
Apesar da negativa de Dirceu, a reportagem "Palocci assume operação contra CPI dos Correios", publicada na edição de hoje de o Estado (clique aqui para ler o texto completo - exclusivo para assinantes), afirma que Palocci assumiu na prática o comando das ações do governo contra a CPI dos Correios no lugar dos ministros Dirceu e Rebelo. Segundo a reportagem, Palocci alojou-se numa sala do terceiro andar do Palácio do Planalto, à esquerda do gabinete do presidente Lula e perto de onde despacha o porta-voz André Singer. É de lá que ele transmite instruções aos parlamentares aliados.
Na nova função, segundo a reportagem, o ministro não desgruda do presidente Lula. Segundo outro integrante do primeiro escalão, quando Palocci tem de ir ao prédio do Ministério da Fazenda, procura resolver rapidamente suas tarefas para voltar logo ao Planalto. Seu esforço é para poupar Lula de pressões. Todos os telefonemas para o presidente são agora filtrados por Palocci - mesmo os de amigos, de antigos companheiros do PT ou de parlamentares.
Responsabilidade O ministro Dirceu disse que o governo não tem responsabilidade em nenhuma das denúncias de corrupção nos Correios e reafirmou que todas as acusações estão sendo apuradas. "O País está acompanhando que o presidente está apurando as denúncias", afirmou Dirceu, em entrevista na Confederação Nacional da Indústria, onde participou da cerimônia de posse no presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia.
Segundo ele, o País vive um momento político de "absoluta tranqüilidade" e que o debate envolvendo as denúncias dos Correios é democrático. "Não vejo nada de anormal do País", afirmou.
O ministro considera que a queda de popularidade do presidente Lula na pesquisa de opinião CNT-Sensus, faz parte da democracia. "O Brasil é um País com uma forte opinião pública e isso é um estímulo para o governo tomar medidas adequadas para atender aos anseios da população. Não vejo problema nenhum nisso" afirmou. Ele discorda da avaliação de que o governo estaria parado.
Ainda na avaliação de Dirceu, tanto a Câmara quanto o Senado estão votando as matérias de interesse no País. "Não vejo nem o governo nem o Congresso paralisados". O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, negou com veemência que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, esteja participando da coordenação política, facilitando as relações entre o Executivo e o Legislativo.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336686/visualizar/
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