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Internacional
Quarta - 01 de Junho de 2005 às 17:55

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Madri - O marroquino Jamal Zougam, um dos principais suspeitos dos atentados de 11 de março de 2004 em Madri, negou ser um militante islâmico e jurou que apenas conhece o suposto chefe da célula da Al-Qaeda na Espanha, vinculada aos atentados de 11 de setembro em Nova York e Washington. Zougam está em prisão preventiva desde 13 de março de 2004.

"Minha única luta é ajudar meu pai a comprar comida e a sustentar sete filhos e uma mulher no Marrocos com 150 euros (cerca de R$ 420) por mês", afirmou Zougam durante seu depoimento, que durou apenas 15 minutos.

O marroquino, de 32 anos, é considerado pela justiça espanhola o mentor intelectual do grupo que colocou 13 bombas em quatro trens suburbanos. Dez delas explodiram, matando 191 pessoas e ferindo mais de 1.900. Zougam foi reconhecido por dois sobreviventes dos atentados. Essas testemunhas disseram aos investigadores que Zougam estava com eles num dos trens que explodiram.

Além do sírio Basel Ghayoun, também em prisão preventiva, os demais suspeitos do atentado de Madri estão foragidos ou se suicidaram com explosivos no dia 3 de abril de 2004, na periferia sul de Madri, quando o apartamento em que se escondiam foi cercado pela polícia.

"Vim para cá aos 15 anos. Sempre trabalhei no que pude, em obras, em restaurantes e no comércio de roupas", explicou Zougam ao ser interrogado pelo tribunal que analisa o processo contra os 24 supostos membros da célula espanhola da Al-Qaeda.





Fonte: AFP

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