Repórter News - reporternews.com.br
Risco de problemas cognitivos aumenta após câncer
Pesquisadores concluíram que as pessoas que passaram por tratamento contra o câncer têm o dobro de chance de enfrentarem problemas cognitivos, como perda de memória e capacidade de aprendizado. A quimioterapia, que usa altas doses de drogas tóxicas para matar as células cancerosas, poderia ser a causa dos danos nos processo mentais, mas o estudo ressalta que são necessárias mais pesquisas para identificar as causas.
O estudo foi feito pela Universidade da Califórnia do Sul (USC) e publicado em revista do Instituto Nacional do Câncer. A pesquisa comparou o desempenho de 702 pessoas que tiveram câncer e seus irmãos gêmeos que não desenvolveram a doença para avaliar a incidência de problemas cognitivos. A escolha de gêmeos, selecionados a partir do registro nacional da Suécia, teve o objetivo de eliminar a influência estatística da genética e de fatores da infância na incidência de câncer e de deficiências cognitivas.
Os gêmeos analisados responderam a exercícios para avaliar sua habilidade mental. A pesquisa levantou que 15% dos sobreviventes de câncer apresentavam disfunções cognitivas. "O gêmeo que teve câncer está mais propenso a ter algum tipo de disfunção cognitiva", disse Beth Meyerowitz, professora de psicologia da USC.
Os pesquisadores também encontraram o dobro de risco de desenvolvimento de demência em sobreviventes de câncer, mas o resultado não é significativo estatisticamente.
Estudos anteriores já verificaram a incidência de problemas cognitivos em sobreviventes de câncer a curto prazo, mas este estudo é o primeiro a encontrar diferenças significativas entre sobreviventes a longo prazo e indivíduos não afetados pelo câncer, além de focar sobreviventes adultos, explicou Lara Heflin, doutoranda em psicologia da USC.
O estudo não levantou qual seria a causa da maior incidência de problemas cognitivos em sobreviventes de câncer. Agora os pesquisadores planejam realizar um estudo comparando sobreviventes de câncer que receberam tratamentos diferentes.
O estudo foi feito pela Universidade da Califórnia do Sul (USC) e publicado em revista do Instituto Nacional do Câncer. A pesquisa comparou o desempenho de 702 pessoas que tiveram câncer e seus irmãos gêmeos que não desenvolveram a doença para avaliar a incidência de problemas cognitivos. A escolha de gêmeos, selecionados a partir do registro nacional da Suécia, teve o objetivo de eliminar a influência estatística da genética e de fatores da infância na incidência de câncer e de deficiências cognitivas.
Os gêmeos analisados responderam a exercícios para avaliar sua habilidade mental. A pesquisa levantou que 15% dos sobreviventes de câncer apresentavam disfunções cognitivas. "O gêmeo que teve câncer está mais propenso a ter algum tipo de disfunção cognitiva", disse Beth Meyerowitz, professora de psicologia da USC.
Os pesquisadores também encontraram o dobro de risco de desenvolvimento de demência em sobreviventes de câncer, mas o resultado não é significativo estatisticamente.
Estudos anteriores já verificaram a incidência de problemas cognitivos em sobreviventes de câncer a curto prazo, mas este estudo é o primeiro a encontrar diferenças significativas entre sobreviventes a longo prazo e indivíduos não afetados pelo câncer, além de focar sobreviventes adultos, explicou Lara Heflin, doutoranda em psicologia da USC.
O estudo não levantou qual seria a causa da maior incidência de problemas cognitivos em sobreviventes de câncer. Agora os pesquisadores planejam realizar um estudo comparando sobreviventes de câncer que receberam tratamentos diferentes.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336755/visualizar/
Comentários