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Quarta - 01 de Junho de 2005 às 11:44

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Depois que seu filho pegou o carro bêbado, sofreu um acidente e teve vários danos cerebrais, Dennis Bellehumeur, morador da Flórida, resolveu fazer a sua parte na prevenção de desastres como o que ocorreu com a sua família. Ele passou doze anos desenvolvendo um sensor que, instalado ao volante do veículo, não permite que um motorista com nível alcóolico acima do permitido pela lei dê a partida no automóvel. O dispositivo custaria em torno de US$ 600.

Já existe no mercado americano um sensor que mede a quantidade de álcool ingerida pelo motorista. Mas enquanto este analisa o hálito para fazer a medição, como o velho conhecido bafômetro, a criação de Bellehumeur é capaz de medir o nível de álcool por meio do contato da pele do motorista com o sensor. O inventor disse que já patenteou a invenção e espera que um dia um motorista lhe telefone e agradeça, dizendo que o sensor o impediu de dirigir bêbado e matar alguém.

O sensor deve passar por mais testes até o final deste ano, mas um dos pesquisadores da National Highway Traffic Safety Administration, órgão que zela pela segurança dos motoristas no trânsito dos EUA, não acredita que a indústria automobilística adote facilmente a invenção. Uma das causas é porque, segundo a entidade, simplesmente a maior parte das pessoas não possui o hábito de beber e depois dirigir. Além disso, o custo para a implantação desse sensor não deve sair nem um pouco barato para a indústria automobilística.

No ano passado, cerca de 40% das mortes em acidentes de trânsito nos EUA ¿ exatamente 16.654 delas ¿ foram causadas por motoristas embriagados. Essa invenção seria muito bem-vinda no Brasil: em 2004, cerca de metade das mortes no trânsito ocorreu pelo mesmo motivo.





Fonte: Magnet

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