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Explosão mata pelo menos 20 no Afeganistão
Kandahar - Pelo menos 20 pessoas morreram em um atentado contra uma mesquita em Kandahar, no sul do Afeganistão. Segundo as autoridades afegãs, o chefe de polícia da capital, Cabul, Mohammed Akram, está entre os mortos, e o número de vítimas fatais pode aumentar. A polícia afirmou que um militante suicida provocou a explosão dentro do templo, que estava cheio de fiéis.
Eles rezavam em memória do religioso Mawlavi Abdullah Fayaz contrário ao regime Talebã, assassinado no domingo em Kandahar.
Talebã Em um telefonema ao escritório da BBC em Cabul, um homem que disse ser membro do Talebã afirmou que a milícia foi responsável pelo ataque na mesquita.
Um porta-voz do Ministério do Interior disse à agência de notícias France Presse que já foi iniciada uma investigação do ataque. "Trata-se de um atentado suicida realizado pelos inimigos do Afeganistão e do Islã", afirmou.
Testemunhas contaram que o ataque ocorreu por volta das 9h da manhã desta quarta-feira (hora local, 0h30 em Brasília). "Ouvi uma forte explosão, que acabou quebrando os vidros da minha loja", disse à BBC o proprietário de uma casa de câmbio localizada perto do templo, no centro de Kandahar.
A cidade foi tomada pelo barulho das sirenes das ambulâncias que socorriam os feridos. "As pessoas saíram correndo, mas alguns ficaram deitados chorando", disse um sobrevivente à agência de notícias Associated Press.
Fayaz Mawlavi Abdullah Fayaz era um importante aliado do presidente afegão, Hamid Karzai, e era o diretor do conselho de líderes islâmicos apontado pelo governo. Ele foi morto a tiros por dois homens em uma motocicleta, quando saía de seu escritório.
Na semana passada, Fayaz havia feito um discurso atacando o líder do Talebã, mulá Omar. Ele disse que os membros da milícia estavam matando civis inocentes e que o governo deveria receber apoio para reconstruir o país.
O correspondente da BBC em Cabul, Andrew North, disse que o ataque desta quarta-feira pode trazer temores de que militantes que se opõem a Karzai estejam aumentando seus esforços para atrapalhar seu governo nas eleições parlamentares de setembro.
Eles rezavam em memória do religioso Mawlavi Abdullah Fayaz contrário ao regime Talebã, assassinado no domingo em Kandahar.
Talebã Em um telefonema ao escritório da BBC em Cabul, um homem que disse ser membro do Talebã afirmou que a milícia foi responsável pelo ataque na mesquita.
Um porta-voz do Ministério do Interior disse à agência de notícias France Presse que já foi iniciada uma investigação do ataque. "Trata-se de um atentado suicida realizado pelos inimigos do Afeganistão e do Islã", afirmou.
Testemunhas contaram que o ataque ocorreu por volta das 9h da manhã desta quarta-feira (hora local, 0h30 em Brasília). "Ouvi uma forte explosão, que acabou quebrando os vidros da minha loja", disse à BBC o proprietário de uma casa de câmbio localizada perto do templo, no centro de Kandahar.
A cidade foi tomada pelo barulho das sirenes das ambulâncias que socorriam os feridos. "As pessoas saíram correndo, mas alguns ficaram deitados chorando", disse um sobrevivente à agência de notícias Associated Press.
Fayaz Mawlavi Abdullah Fayaz era um importante aliado do presidente afegão, Hamid Karzai, e era o diretor do conselho de líderes islâmicos apontado pelo governo. Ele foi morto a tiros por dois homens em uma motocicleta, quando saía de seu escritório.
Na semana passada, Fayaz havia feito um discurso atacando o líder do Talebã, mulá Omar. Ele disse que os membros da milícia estavam matando civis inocentes e que o governo deveria receber apoio para reconstruir o país.
O correspondente da BBC em Cabul, Andrew North, disse que o ataque desta quarta-feira pode trazer temores de que militantes que se opõem a Karzai estejam aumentando seus esforços para atrapalhar seu governo nas eleições parlamentares de setembro.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336785/visualizar/
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