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Protesto chama a atenção para as dificuldades do setor produtivo
Sinop, MT – A manifestação que mobilizou a classe produtiva rural mato-grossense encontrou eco nos demais setores ligados à cadeia do agronegócio no Estado, como o apoio do comércio em diversos municípios do Estado, uma vez que este setor já sente os reflexos da crise.
Com o principal objetivo de chamar a atenção do Governo Federal e reforçar os pedidos de melhoria nas condições de importação de insumos, renegociação de dívidas e criação de mecanismos para venda de grãos, a manifestação foi realizada em diferentes regiões pólos de produção em Mato Grosso e nas regiões Norte e Médio-Norte, contou com a participação do governador Blairo Maggi. Na ocasião, Maggi reforçou a necessidade do empenho do Governo Federal para o fortalecimento da agricultura, setor amplamente responsável pelo renascimento e desenvolvimento do Estado.
“Mato Grosso renasceu com a agricultura, e as localidades que nasceram dela não podem e não vão morrer com ela, pois o Governo não vai permitir que isso aconteça. Vamos juntar as forças com os demais Estados fortes na produção agrícola para sensibilizar o Governo Federal”, destacou Maggi.
Em Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá), a manifestação reuniu cerca de mil pessoas, na BR-163, próximo ao Distrito Industrial do Município. Para produtores, comerciantes, industriais e representantes de entidades de classe, o momento requer um alerta para que o Governo Federal se conscientize da situação e dos impactos que estão sendo causados na sociedade. “Nada no País funciona com regras claras, mas sim na bagunça. É o que vemos com a política econômica adotada, que está levando o caos para a agricultura. As indústrias do setor já estão demitindo, a redução está chegando também ao comércio”, alertou o produtor rural Sérgio Palmason, de Sinop.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, reforçou a eficiência com que o produtor do estado conduz a política agrícola, que do Governo Federal não recebe apoio algum. A exportação do País cresce graças ao trabalho extenuante do produtor rural, que faz elevar a balança comercial, mesmo com as exorbitantes taxas de juros, que chegam a 100%. O que temos é uma política cambial que massacra o produtor e ocasiona a redução da competitividade”, alertou Homero.
Maggi chamou a atenção para os desdobramentos causados pela crise e classificou o movimento dos agricultores como mais do que justo. “Não é perdão de dívidas ou redução de juros, mas a busca por uma alternativa que o Governo Federal possui, pois a situação está afetando diretamente a agropecuária e em segundo momento os desdobramentos que a indústria de transformação e outros setores da economia. É o sacrifício de toda a economia, que está levando o setor produtivo brasileiro à falência ora apresentada”, argumentou o governador, acrescentando que o Estado espera a inclusão dos produtores em um dos instrumentos de investimento da União, a linha de crédito do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que possui cerca de R$ 100 bilhões para aplicação no setor. “A agricultura brasileira necessita de R$ 8 bilhões para superar o atual momento, e o FAT é a única alternativa ao setor agrícola. Não são números impossíveis, pois os recursos existem”, reforçou.
A manifestação paralisou por cerca de duas horas a BR-163, no sentido Sorriso-Sinop, com aproximadamente 8 quilômetros de extensão, de caminhões, carretas, bi-trens e veículos de produtores e outros manifestantes que apoiaram a mobilização. O tráfego de ambulâncias ficou normal durante o período que durou a paralisação.
Em outras cinco cidades do Estado – Tangará da Serra, Rondonópolis, Nova Xavantina, Primavera do Leste e Alto Araguaia, os produtores rurais também se reuniram na mobilização, que aconteceu ainda em outros estados, a exemplo de Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Tocantins, que realizaram o protesto nacional para alertar a população sobre a crise vivida pelo agronegócio brasileiro.
Em Sorriso, cerca de 50 toneladas de arroz, produzido e beneficiado no Município de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá), foram doadas para a população que estava reunida no manifesto.
Nos dois Municípios participaram da mobilização prefeitos e representantes de doze Municípios da região, além dos representantes do Poder Legislativo, deputados Dilceu Dal’Bosco, Pedro Satélite e Mauro Savi.
Com o principal objetivo de chamar a atenção do Governo Federal e reforçar os pedidos de melhoria nas condições de importação de insumos, renegociação de dívidas e criação de mecanismos para venda de grãos, a manifestação foi realizada em diferentes regiões pólos de produção em Mato Grosso e nas regiões Norte e Médio-Norte, contou com a participação do governador Blairo Maggi. Na ocasião, Maggi reforçou a necessidade do empenho do Governo Federal para o fortalecimento da agricultura, setor amplamente responsável pelo renascimento e desenvolvimento do Estado.
“Mato Grosso renasceu com a agricultura, e as localidades que nasceram dela não podem e não vão morrer com ela, pois o Governo não vai permitir que isso aconteça. Vamos juntar as forças com os demais Estados fortes na produção agrícola para sensibilizar o Governo Federal”, destacou Maggi.
Em Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá), a manifestação reuniu cerca de mil pessoas, na BR-163, próximo ao Distrito Industrial do Município. Para produtores, comerciantes, industriais e representantes de entidades de classe, o momento requer um alerta para que o Governo Federal se conscientize da situação e dos impactos que estão sendo causados na sociedade. “Nada no País funciona com regras claras, mas sim na bagunça. É o que vemos com a política econômica adotada, que está levando o caos para a agricultura. As indústrias do setor já estão demitindo, a redução está chegando também ao comércio”, alertou o produtor rural Sérgio Palmason, de Sinop.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, reforçou a eficiência com que o produtor do estado conduz a política agrícola, que do Governo Federal não recebe apoio algum. A exportação do País cresce graças ao trabalho extenuante do produtor rural, que faz elevar a balança comercial, mesmo com as exorbitantes taxas de juros, que chegam a 100%. O que temos é uma política cambial que massacra o produtor e ocasiona a redução da competitividade”, alertou Homero.
Maggi chamou a atenção para os desdobramentos causados pela crise e classificou o movimento dos agricultores como mais do que justo. “Não é perdão de dívidas ou redução de juros, mas a busca por uma alternativa que o Governo Federal possui, pois a situação está afetando diretamente a agropecuária e em segundo momento os desdobramentos que a indústria de transformação e outros setores da economia. É o sacrifício de toda a economia, que está levando o setor produtivo brasileiro à falência ora apresentada”, argumentou o governador, acrescentando que o Estado espera a inclusão dos produtores em um dos instrumentos de investimento da União, a linha de crédito do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que possui cerca de R$ 100 bilhões para aplicação no setor. “A agricultura brasileira necessita de R$ 8 bilhões para superar o atual momento, e o FAT é a única alternativa ao setor agrícola. Não são números impossíveis, pois os recursos existem”, reforçou.
A manifestação paralisou por cerca de duas horas a BR-163, no sentido Sorriso-Sinop, com aproximadamente 8 quilômetros de extensão, de caminhões, carretas, bi-trens e veículos de produtores e outros manifestantes que apoiaram a mobilização. O tráfego de ambulâncias ficou normal durante o período que durou a paralisação.
Em outras cinco cidades do Estado – Tangará da Serra, Rondonópolis, Nova Xavantina, Primavera do Leste e Alto Araguaia, os produtores rurais também se reuniram na mobilização, que aconteceu ainda em outros estados, a exemplo de Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Tocantins, que realizaram o protesto nacional para alertar a população sobre a crise vivida pelo agronegócio brasileiro.
Em Sorriso, cerca de 50 toneladas de arroz, produzido e beneficiado no Município de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá), foram doadas para a população que estava reunida no manifesto.
Nos dois Municípios participaram da mobilização prefeitos e representantes de doze Municípios da região, além dos representantes do Poder Legislativo, deputados Dilceu Dal’Bosco, Pedro Satélite e Mauro Savi.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336799/visualizar/
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