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Polícia Brasil
Quarta - 01 de Junho de 2005 às 08:10
Por: Adilson Rosa

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Um homem ainda não identificado foi executado com um tiro no rosto e seu corpo, jogado às margens do rio Cuiabá, na alameda Júlio Müller, em Várzea Grande. O desconhecido foi amarrado com fio de telefone e enrolado com uma lona plástica preta. Em seguida, foi lançado no mato entre o rio Cuiabá e a alameda. A vítima foi deixada com a cabeça de fora da lona. Uma das suspeitas é que o crime seja um acerto de contas.

O homem, de cor negra e aparentando ter entre 18 e 25 anos, foi assassinado com um tiro disparado à curta distância. Pessoas do bairro estiveram no local e disseram não conhecer o rapaz. “Ele não é daqui (da região da alameda Júlio Müller). Se fosse, a gente o conheceria”, explicou um morador.

Vizinhos disseram ter ouvido um barulho estranho por volta da meia-noite de ontem. “Os moradores estranharam a movimentação e o barulho de cachorros neste horário (meia-noite)”, informou a delegada Sílvia Pauluzi, de plantão na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O cadáver foi avistado por volta das 9h30 por adolescentes que passavam no local. Eles chamaram alguns garis e estes, por sua vez, acionaram a polícia.

Policiais que participam da investigação acreditam que o desconhecido tenha sido levado de carro até o local e jogado às margens do rio. “Seriam necessárias várias pessoas e também gastaria um bom tempo para amarrar a vítima”, disse um policial.

Um pé de chinelo “escapou” e ficou do lado de fora do embrulho. O desconhecido estava de bermudão e sem camisa. Havia sinais de que ele tentou lutar com os criminosos. Pelo aspecto bastante franzino da vítima, os policiais acreditam que seja usuário de drogas. A suspeita é reforçada por duas caixas de fósforo encontradas no bermudão da vítima.

A delegada espera pela identificação da vítima para continuar as investigações. O cadáver foi encaminhado para o IML (Instituto de Medicina Legal) e ficará à disposição dos familiares para a identificação por 30 dias. Após esse período, será enterrado como indigente.





Fonte: Diário de Cuiaba

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