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Holandeses votam Constituição Européia
Os holandeses começaram nesta quarta-feira a votar no referendo que decidirá se o país irá adotar a Constituição da União Européia.
A votação acontece apenas três dias após a França ter votado contra a adoção da Constituição, o que fez com que o país mergulhasse numa crise.
O primeiro-ministro da Holanda, Jan Peter Balkenede, pediu que os eleitores apóiem a adoção da Constituição, mas pesquisas indicam que 60% dos holandeses são favoráveis ao "não".
O governo holandês não é obrigado a obedecer a decisão obtida na votação, mas o premiê disse que irá acatar a vontade dos eleitores holandeses se o comparecimento às urnas for superior a 30%.
O grupo que apóia o "sim" é formado por 80% dos parlamentares do país, entre eles os democratas-cristãos, que constituem a maioria do governo, os trabalhistas, que integram a coalizão, o Partido Verde e representantes de esquerda.
A facção que defende o "não" é constituída principalmente por partidos de direita.
"Futuro europeu"
Em um pronuciamento na TV do país na terça-feira à noite, Balkenede afirmou que "o futuro da Holanda está na Europa".
"Acredito que o voto pelo 'não' vai contra os interesses da Holanda e da Europa", disse o primeiro-ministro.
Balkenede assegurou aos eleitores que o país não irá perder sua importância dentro da União Européia se adotar a Constituição.
Acredita-se que um segundo voto contrário à adoção da Constituição pode criar um efeito dominó. Ainda serão realizadas votações sobre o tratado em outros oito países.
Efeitos colaterais
Na França, a decisão de rejeitar o tratado forçou o presidente Jacques Chirac a demitir o primeiro-ministro Jean-Pierre Raffarin e indicar Dominique de Villepin para o posto.
É improvável que a eventual rejeição do tratado pelos holandeses tenha o mesmo efeito.
Segundo a correspondente da BBC em Haia Geraldine Coughlan, os holandeses temem que o tratado represente a criação de um superestado capaz de interferir em políticas liberais do país, como o casamento gay e a eutanásia.
A Constitução precisa ser aprovada pelos 25 países-membros da União Européia para entrar em vigor.
A votação acontece apenas três dias após a França ter votado contra a adoção da Constituição, o que fez com que o país mergulhasse numa crise.
O primeiro-ministro da Holanda, Jan Peter Balkenede, pediu que os eleitores apóiem a adoção da Constituição, mas pesquisas indicam que 60% dos holandeses são favoráveis ao "não".
O governo holandês não é obrigado a obedecer a decisão obtida na votação, mas o premiê disse que irá acatar a vontade dos eleitores holandeses se o comparecimento às urnas for superior a 30%.
O grupo que apóia o "sim" é formado por 80% dos parlamentares do país, entre eles os democratas-cristãos, que constituem a maioria do governo, os trabalhistas, que integram a coalizão, o Partido Verde e representantes de esquerda.
A facção que defende o "não" é constituída principalmente por partidos de direita.
"Futuro europeu"
Em um pronuciamento na TV do país na terça-feira à noite, Balkenede afirmou que "o futuro da Holanda está na Europa".
"Acredito que o voto pelo 'não' vai contra os interesses da Holanda e da Europa", disse o primeiro-ministro.
Balkenede assegurou aos eleitores que o país não irá perder sua importância dentro da União Européia se adotar a Constituição.
Acredita-se que um segundo voto contrário à adoção da Constituição pode criar um efeito dominó. Ainda serão realizadas votações sobre o tratado em outros oito países.
Efeitos colaterais
Na França, a decisão de rejeitar o tratado forçou o presidente Jacques Chirac a demitir o primeiro-ministro Jean-Pierre Raffarin e indicar Dominique de Villepin para o posto.
É improvável que a eventual rejeição do tratado pelos holandeses tenha o mesmo efeito.
Segundo a correspondente da BBC em Haia Geraldine Coughlan, os holandeses temem que o tratado represente a criação de um superestado capaz de interferir em políticas liberais do país, como o casamento gay e a eutanásia.
A Constitução precisa ser aprovada pelos 25 países-membros da União Européia para entrar em vigor.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336830/visualizar/
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