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Missão no Haiti completa um ano em meio à violência
Porto Príncipe - Um ano depois do envio de 6.000 militares e 1.400 policiais sob comando brasileiro ao Haiti, a insegurança continua sendo um grande problema em Porto Príncipe, num momento em que o país prepara eleições gerais para o fim do ano. Pelo menos 620 pessoas morreram a tiros nos últimos sete meses, a maioria na capital, segundo organizações de defesa dos direitos humanos.
Alguns bairros de Porto Príncipe seguem sob controle de grupos armados integrados por partidários do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide, que reclama seu retorno ao poder. Apesar de os soldados da força da ONU terem intensificado suas intervenções nos superpovoados bairros pobres da capital, as condições de segurança continuam se deteriorando.
Uma nova face dessa insegurança são os seqüestros para extorsão de resgate. Calcula-se que ocorrem pelo menos cinco seqüestros por dia, segundo o diretor-geral da polícia, Léon Charles. Três estrangeiros estão entre as cerca de 150 pessoas seqüestradas e liberadas após o pagamento.
Políticos e líderes da sociedade civil se declaram insatisfeitos com os escassos resultados obtidos pela força da ONU. Alguns criticam abertamente o comando exercido por um general brasileiro. "Demasiado tímido e demasiado cauteloso", disse André Apaid, membro de um grupo que inclui 184 organizações da sociedade civil, que pede abertamente a reformulação da missão.
No entanto, o representante no Haiti do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, o chileno Juan Gabriel Valdés, faz um balanço mais otimista. Segundo ele, a Minustah (Missão das Nações Unidas no Haiti) salvou o país de uma divisão de seu território e assegurou a estabilidade do governo.
Alguns bairros de Porto Príncipe seguem sob controle de grupos armados integrados por partidários do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide, que reclama seu retorno ao poder. Apesar de os soldados da força da ONU terem intensificado suas intervenções nos superpovoados bairros pobres da capital, as condições de segurança continuam se deteriorando.
Uma nova face dessa insegurança são os seqüestros para extorsão de resgate. Calcula-se que ocorrem pelo menos cinco seqüestros por dia, segundo o diretor-geral da polícia, Léon Charles. Três estrangeiros estão entre as cerca de 150 pessoas seqüestradas e liberadas após o pagamento.
Políticos e líderes da sociedade civil se declaram insatisfeitos com os escassos resultados obtidos pela força da ONU. Alguns criticam abertamente o comando exercido por um general brasileiro. "Demasiado tímido e demasiado cauteloso", disse André Apaid, membro de um grupo que inclui 184 organizações da sociedade civil, que pede abertamente a reformulação da missão.
No entanto, o representante no Haiti do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, o chileno Juan Gabriel Valdés, faz um balanço mais otimista. Segundo ele, a Minustah (Missão das Nações Unidas no Haiti) salvou o país de uma divisão de seu território e assegurou a estabilidade do governo.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336879/visualizar/
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