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MIT mostrará laptop de US$ 100 ao governo em junho
Os alunos das escolas públicas brasileiras poderão modernizar o aprendizado com o uso de computadores portáteis por meio do Projeto Laptop de US$ 100, voltado para a promoção do uso da tecnologia como ferramenta da educação. No dia 28 de junho, o criador do programa e Fundador do Media Lab do Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), Nicholas Negroponte, apresentará a proposta ao ministro da Educação, Tarso Genro. O anúncio foi feito pelo diretor do Media Lab Walter Bender, durante palestra no Ministério das Comunicações.
O programa, desenvolvido no MIT, instituto criador do movimento do software livre, também utilizará a plataforma aberta. De acordo com Bender, a primeira geração desses laptops deverá estar acessível até o ano que vem. Para ele, "o laptop dever ser visto não apenas como tecnologia,mas como uma forma de expressão de idéias, como uma extensão da mente e principalmente como uma ferramenta para o aprendizado".
Bender e David Cavallo, outro participante do projeto, vieram ao Brasil a convite do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) para participar do Fórum Internacional de Software Livre, que acontecerá em Porto Alegre de 1º a 4 de junho. Projetos de inclusão digital como o de laptop de US$ 100 também estão desenvolvidos na Índia, Tailândia e China.
Para Cavallo, os laptops podem funcionar como um catalisador do compartilhamento de conhecimento. "Por meio dos computadores as comunidades poderão desenvolver outras formas de usar a tecnologia. Nosso objetivo está do lado da educação e de poder disseminar o acesso a todos. É a abertura da tecnologia que transfere o conhecimento para o crescimento local e para o empreendedorismo".
Bender também ressaltou a importância social do acesso ao computador. "É importante que o computador seja usado ao vivo, não apenas nas escolas. Ele deve ser levado para casa; deve ser usado em família; deve fazer parte da vida da comunidade e transformá-la".
O assessor do ministro das Comunicações, Jean Claude Frajmund, lembrou que essa é apenas uma das ferramentas do Programa Brasileiro de Inclusão Digital. Segundo ele, se o Brasil não encontrar uma solução para a questão poderá perder a corrida tecnológica para países como a China. "Estamos falando da melhoria da distribuição do conhecimento, que no Brasil é muito centralizada.O governo precisa traçar diretrizes públicas e ser estimulado, mas a indústria, as escolas e a sociedade também precisam se interessar". Para Frajmund, "se nós continuarmos nesse passo, o Brasil levará 150 anos para colocar computadores em todos as escolas".
No Brasil, 79% da população nunca usou computador; 89% nunca acessou a Internet e apenas 14,4% têm acesso regular a computador. Entre os programas do governo voltado para a inclusão digital estão o PC Conectado, que possibilita a concessão de crédito e isenção fiscal para a compra de computadores.
O programa, desenvolvido no MIT, instituto criador do movimento do software livre, também utilizará a plataforma aberta. De acordo com Bender, a primeira geração desses laptops deverá estar acessível até o ano que vem. Para ele, "o laptop dever ser visto não apenas como tecnologia,mas como uma forma de expressão de idéias, como uma extensão da mente e principalmente como uma ferramenta para o aprendizado".
Bender e David Cavallo, outro participante do projeto, vieram ao Brasil a convite do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) para participar do Fórum Internacional de Software Livre, que acontecerá em Porto Alegre de 1º a 4 de junho. Projetos de inclusão digital como o de laptop de US$ 100 também estão desenvolvidos na Índia, Tailândia e China.
Para Cavallo, os laptops podem funcionar como um catalisador do compartilhamento de conhecimento. "Por meio dos computadores as comunidades poderão desenvolver outras formas de usar a tecnologia. Nosso objetivo está do lado da educação e de poder disseminar o acesso a todos. É a abertura da tecnologia que transfere o conhecimento para o crescimento local e para o empreendedorismo".
Bender também ressaltou a importância social do acesso ao computador. "É importante que o computador seja usado ao vivo, não apenas nas escolas. Ele deve ser levado para casa; deve ser usado em família; deve fazer parte da vida da comunidade e transformá-la".
O assessor do ministro das Comunicações, Jean Claude Frajmund, lembrou que essa é apenas uma das ferramentas do Programa Brasileiro de Inclusão Digital. Segundo ele, se o Brasil não encontrar uma solução para a questão poderá perder a corrida tecnológica para países como a China. "Estamos falando da melhoria da distribuição do conhecimento, que no Brasil é muito centralizada.O governo precisa traçar diretrizes públicas e ser estimulado, mas a indústria, as escolas e a sociedade também precisam se interessar". Para Frajmund, "se nós continuarmos nesse passo, o Brasil levará 150 anos para colocar computadores em todos as escolas".
No Brasil, 79% da população nunca usou computador; 89% nunca acessou a Internet e apenas 14,4% têm acesso regular a computador. Entre os programas do governo voltado para a inclusão digital estão o PC Conectado, que possibilita a concessão de crédito e isenção fiscal para a compra de computadores.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336967/visualizar/
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