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Nigerianas são alvo de violência doméstica, diz Anistia
Pelo menos dois terços das mulheres nigerianas que vivem em Lagos sofrem abuso sexual, físico ou psicológico dentro de casa porque o governo da Nigéria não defende nem protege seus direitos, disse a Anistia Internacional na terça-feira.
"As nigerianas são espancadas, violentadas e até assassinadas por familiares por supostas transgressões, que vão desde não ter uma refeição pronta na hora a sair para visitar familiares sem a permissão do marido", disse Stephane Mikala, vice-diretora do programa da Anistia na África, durante o lançamento de um relatório sobre a Nigéria.
"É trágico, mas maridos, parceiros e pais são responsáveis pela maior parte da violência cometida contra essas mulheres — e o governo tem a obrigação de protegê-las", disse Mikala.
Muitas mulheres morreram, enquanto muitas outras foram desfiguradas por uma punição conhecida localmente como "banho de ácido", disse o relatório.
A Anistia Internacional disse que a violência contra a mulher na Nigéria, país mais populoso da África com cerca de 140 milhões de habitantes, é alimentada por leis discriminatórias, pela cultura do silêncio e por um sistema Judiciário que dá pouca proteção às mulheres.
"A polícia e os tribunais com frequência tratam a violência doméstica como um problema familiar e se recusam a investigar ou a punir", disse Itoro Eze-Anaba, do Projeto de Defessa e Assistência Legal, que colaborou com a pesquisa. Além disso, as poucas que denunciam os abusos sofrem discriminação.
Para resolver o problema, a Anistia pediu ao governo que rejeite leis que estimulem a violência doméstica e que tome medidas positivas para combater preconceitos contra as mulheres.
"A coragem das mulheres que falaram sobre suas experiências de violência deu esperança a outras e elas devem ser apoiadas por todas as autoridades nigerianas", disse Mikala.
"As nigerianas são espancadas, violentadas e até assassinadas por familiares por supostas transgressões, que vão desde não ter uma refeição pronta na hora a sair para visitar familiares sem a permissão do marido", disse Stephane Mikala, vice-diretora do programa da Anistia na África, durante o lançamento de um relatório sobre a Nigéria.
"É trágico, mas maridos, parceiros e pais são responsáveis pela maior parte da violência cometida contra essas mulheres — e o governo tem a obrigação de protegê-las", disse Mikala.
Muitas mulheres morreram, enquanto muitas outras foram desfiguradas por uma punição conhecida localmente como "banho de ácido", disse o relatório.
A Anistia Internacional disse que a violência contra a mulher na Nigéria, país mais populoso da África com cerca de 140 milhões de habitantes, é alimentada por leis discriminatórias, pela cultura do silêncio e por um sistema Judiciário que dá pouca proteção às mulheres.
"A polícia e os tribunais com frequência tratam a violência doméstica como um problema familiar e se recusam a investigar ou a punir", disse Itoro Eze-Anaba, do Projeto de Defessa e Assistência Legal, que colaborou com a pesquisa. Além disso, as poucas que denunciam os abusos sofrem discriminação.
Para resolver o problema, a Anistia pediu ao governo que rejeite leis que estimulem a violência doméstica e que tome medidas positivas para combater preconceitos contra as mulheres.
"A coragem das mulheres que falaram sobre suas experiências de violência deu esperança a outras e elas devem ser apoiadas por todas as autoridades nigerianas", disse Mikala.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/336971/visualizar/
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