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Tecnologia
Terça - 31 de Maio de 2005 às 12:44

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O boom das baterias está se aproximando, à medida que laptops mais esguios, alguns dos quais pesando apenas 1,2 quilo, se preparam para chegar ao mercado e superar os computadores tradicionais em termos de volume de vendas em 2009, de acordo com a International Data Corp. (IDC).

O forte crescimento de outros aparelhos portáteis, como consoles de videogames e players de música, organizadores pessoais e celulares, também deve impulsionar as vendas de baterias, e os fabricantes estão tentando prolongar ao máximo a vida de seus produtos.

A transição para a mobilidade vai envolver grandes fabricantes como Sony, Sanyo, Matsushita, Toshiba e Motorola, e empresas um pouco menores, como a LG Electronics e número crescente de grupos chineses como a BYD, disseram analistas.

Ainda mais abaixo na cadeia, a explosão do mercado de portáteis deve beneficiar um novo grupo de protagonistas, à medida que aumenta a demanda por baterias de substituição, depois que as baterias que vêm inicialmente com os aparelhos perdem sua capacidade de recarga.

Em um mundo no qual peso e vida de bateria são características essenciais que pesam sobre as decisões de compra, está começando a corrida por novas e mais leves tecnologias, com maior duração por carga. "Existem desenvolvimentos em curso em termos de melhora de capacidade, mas são mais evolutivos que revolucionários, e não parece haver uma grande inovação no horizonte", disse Alan Brown, analista do grupo de pesquisa Gartner.

A maior parte das baterias não descartáveis usadas em aparelhos portáteis usa a tecnologia de íons de lítio, que pode acionar um laptop médio por até seis horas com uma única carga, e abastecer um celular por diversos dias. Mas esses números podem se reduzir seriamente para os usuários mais intensivos de equipamentos, ou para as pessoas que empregam com mais freqüência recursos de alto de consumo de energia, como DVDs ou telas mais brilhantes em seus computadores.

Um novo tipo de bateria entrou recentemente no mercado, polímero de lítio, que tem uma duração 10 a 20% maior que os modelos de íon de lítio, disse Howard Tseng, gerente de produto global da Burnaby International Technology, uma das maiores fabricantes de baterias de Taiwan, fornecedora da IBM. Mas esta nova tecnologia é 50% mais cara, disse Tseng, durante a Computex, segunda maior feira de informática do mundo.

E, enquanto o foco continua sobre a tecnologia de lítio, Burnaby, Dell e outros nomes da indústria começam a prestar mais atenção nas células de combustível, que estão sendo desenvolvidas em caráter experimental.

Tais células, mais associadas com automóveis, usam hidrogênio ou outro combustível para produzirem energia e devem ser reabastecidas, em vez de recarregadas.

Uma companhia de Taiwan chamada Antig está desenvolvendo uma célula de combustível do tamanho de um drive de CD-ROM,, disse Brown, do Gartner. A Toshiba também já criou uma célula que pode ser usada em PCs.





Fonte: Reuters

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