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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Terça - 31 de Maio de 2005 às 10:09
Por: Raquel Ferreira

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O diretor da Cadeia Pública de Primavera do Leste, Francisco de Assis, pediu ontem a transferência dos quatro presos que vieram da Penitenciária da Mata Grande na semana passada. Três deles, foram vítimas de espancamento no domingo pelos demais presos e estão sendo mantidos no isolamento até que a remoção dos mesmos seja autorizada.

De acordo com o diretor da Cadeia Pública os presos de Primavera do Leste não aceitam os detentos transferidos. Somente o preso Emanoel Roni Santos Costa, condenado a mais de 17 anos por estelionato e furto, não foi espancado pelos detentos da cadeia pública. Os demais: Cleiton Márcio Pereira, condenado a 15 anos por homicídio, e Fabiano da Rocha Fontoura e Julio Augusto Hortiz, foram presos por assalto a mão armada e ainda não foram condenados.

O espancamento ocorreu na manhã de domingo antes do horário de visita. Eles foram retirados e levados ao Pronto Socorro e ao voltarem para a Cadeia Pública estão sendo mantidos novamente no isolamento.

Assis explica que os quatro vieram transferidos da Mata Grande depois da rebelião ocorrida no início da semana passada e estavam no isolamento até sexta-feira. Na sexta-feira os quatro presos recém transferidos, utilizando um aparelho celular se fizeram passar pelo procurador Paulo Prado e conseguiram ser transferidos do isolamento para as celas de convívio comum, mas no domingo acabaram espancados.

O diretor conta que os presos ligaram e argumentaram que eles deveriam ser retirados do isolamento. Ainda na tarde de sexta-feira, o diretor acabou retornando a ligação que havia ficado armazenada no celular dele e o telefone tocou dentro da cadeia, foi quando a farsa acabou sendo descoberta. Além do celular, com os detentos foi encontrado um carregador de bateria.

O delegado de Primavera do Leste, Jesset de Lima, já abriu inquérito policial para tentar descobrir como os detentos que estavam no isolamento tiveram acesso ao aparelho celular.

A remoção dos quatro presos ainda não tem data para ocorrer, e o diretor ainda não conhece qual o destino dos mesmos.





Fonte: Primeira Hora

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