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Fábrica de biodiesel será alternativa de renda em assentamento
Uma fábrica de biodiesel promete ser um dos propulsores da economia de Diamantino, mas precisamente das 277 famílias do assentamento Bojuí, distante 30 km da cidade. A possibilidade da instalação da fábrica, na área comunitária do assentamento foi discutida com a comunidade, por meio da assembléia geral no Centro Comunitário 12 de abril, representantes do Governo Municipal, Universidade Federal de Mato Grosso e Eletronorte.
O engenheiro elétrico e sub-coordenador do projeto Biodiesel Guariba, Wlamir Antônio de Marques de Jesus, apresentou o projeto para os assentados e deu exemplos bem sucedidos de fábricas de biodiesel em nível nacional, como no Ceará e até mesmo em Mato Grosso, como o projeto Guariba, no município de Colniza, a 1520 km de Cuiabá.
Ele salientou que o programa de biodiesel dê certo em Diamantino, necessita do apoio da comunidade. “São vocês que fornecerão a matéria-prima e que vão administrar a venda do produto e de seus derivados, portanto, se vocês não se interessarem, o projeto será inviabilizado”, destacou.
A fabricação de biodiesel além de ofertar um combustível alternativo no mercado e preço de venda abaixo do diesel, melhora a vida da comunidade. A matéria-prima para a fabricação são as sementes oleaginosas como a soja. O óleo de mamona também é eficiente na obtenção do biodiesel, assim como o babaçu, dendê, algodão, amendoim e entre tantos outros. Até mesmo resíduos de lixo e dejetos de suínos, aves e gado podem ser utilizados na produção do biodiesel.
Além do combustível, a comunidade poderá comercializar os subprodutos do biodiesel. No caso da produção com a mamona, durante o processo obtém-se a torta de mamona, esta poderá ser revendida por ser um excelente fertilizante; com a glicerina é possível fazer sabonetes e outros produtos de limpeza e higiene; e o óleo vegetal obtido com a produção podem ser revendido para fábricas ou mesmo comercializado na cidade.
Duas possibilidades foram colocadas para a comunidade optar. De acordo com o prefeito municipal de Diamantino Francisco Ferreira Mendes Júnior, ou os assentados plantam e se organizam numa associação para comercializar o biodiesel e seus derivados, ou optam por apenas fornecer a matéria-prima e a fábrica de biodiesel será administrada pela iniciativa privada.
Se a comunidade decidir que deseja a implantação do projeto de biodiesel, o Governo Municipal se comprometeu de ajudar os assentados no fornecimento das sementes e na construção do barracão, a Universidade Federal de Mato Grosso fará um levantamento da área e averiguar as necessidades da população da Bojuí e o pessoal da Eletronorte dará a assistência técnica à comunidade.
A intenção de colocar o biodiesel nas mãos de assentados é uma tendência nacional. De acordo com Wlamir Marques, o Governo Federal pensou dessa forma para evitar que ocorra o mesmo que aconteceu com o álcool. Nas mãos de grandes usineiros, o combustível sofre constantes reajustes e são esses latifundiários que ditam as regras do jogo no momento de discutir os aumentos.
O biodiesel além de ofertar mais uma alternativa de combustível sem grandes agressões à camada de ozônio, fornece alternativa de renda as famílias de pequenos agricultores que sobrevivem exclusivamente da terra.
O engenheiro elétrico e sub-coordenador do projeto Biodiesel Guariba, Wlamir Antônio de Marques de Jesus, apresentou o projeto para os assentados e deu exemplos bem sucedidos de fábricas de biodiesel em nível nacional, como no Ceará e até mesmo em Mato Grosso, como o projeto Guariba, no município de Colniza, a 1520 km de Cuiabá.
Ele salientou que o programa de biodiesel dê certo em Diamantino, necessita do apoio da comunidade. “São vocês que fornecerão a matéria-prima e que vão administrar a venda do produto e de seus derivados, portanto, se vocês não se interessarem, o projeto será inviabilizado”, destacou.
A fabricação de biodiesel além de ofertar um combustível alternativo no mercado e preço de venda abaixo do diesel, melhora a vida da comunidade. A matéria-prima para a fabricação são as sementes oleaginosas como a soja. O óleo de mamona também é eficiente na obtenção do biodiesel, assim como o babaçu, dendê, algodão, amendoim e entre tantos outros. Até mesmo resíduos de lixo e dejetos de suínos, aves e gado podem ser utilizados na produção do biodiesel.
Além do combustível, a comunidade poderá comercializar os subprodutos do biodiesel. No caso da produção com a mamona, durante o processo obtém-se a torta de mamona, esta poderá ser revendida por ser um excelente fertilizante; com a glicerina é possível fazer sabonetes e outros produtos de limpeza e higiene; e o óleo vegetal obtido com a produção podem ser revendido para fábricas ou mesmo comercializado na cidade.
Duas possibilidades foram colocadas para a comunidade optar. De acordo com o prefeito municipal de Diamantino Francisco Ferreira Mendes Júnior, ou os assentados plantam e se organizam numa associação para comercializar o biodiesel e seus derivados, ou optam por apenas fornecer a matéria-prima e a fábrica de biodiesel será administrada pela iniciativa privada.
Se a comunidade decidir que deseja a implantação do projeto de biodiesel, o Governo Municipal se comprometeu de ajudar os assentados no fornecimento das sementes e na construção do barracão, a Universidade Federal de Mato Grosso fará um levantamento da área e averiguar as necessidades da população da Bojuí e o pessoal da Eletronorte dará a assistência técnica à comunidade.
A intenção de colocar o biodiesel nas mãos de assentados é uma tendência nacional. De acordo com Wlamir Marques, o Governo Federal pensou dessa forma para evitar que ocorra o mesmo que aconteceu com o álcool. Nas mãos de grandes usineiros, o combustível sofre constantes reajustes e são esses latifundiários que ditam as regras do jogo no momento de discutir os aumentos.
O biodiesel além de ofertar mais uma alternativa de combustível sem grandes agressões à camada de ozônio, fornece alternativa de renda as famílias de pequenos agricultores que sobrevivem exclusivamente da terra.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337120/visualizar/
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