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IGP-M mostra deflação em maio com queda dos agrícolas
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou deflação em maio pela primeira em desde julho de 2003, por conta da queda nos preços no atacado, informou a Fundação Getúlio Vargas nesta segunda-feira.
O IGP-M recuou 0,22 por cento, ante alta de 0,86 por cento em abril. No ano, o índice acumula avanço de 2,2 por cento e em 12 meses, de 9,08 por cento.
Para o economista Salomão Quadros, da FGV, o índice de maio é excepcional, mas a tendência é de que a inflação continue desacelerando.
"Em junho, os fatores que se manifestaram em maio para segurar a inflação devem quase todos se repetir. Estamos e vamos continuar no curto prazo numa fase de inflação pelos IGPs tranquila, confortável e baixa", disse.
Ele citou como efeitos positivos sobre a inflação o fim da estiagem no sul, o efeito da valorização cambial e a queda dos preços de combustíveis —como álcool e querosene de aviação.
O Índice de Preços no Atacado (IPA), com peso de 60 por cento no número geral, recuou 0,77 por cento, ante elevação de 0,96 por cento em abril.
Os preços dos produtos agrícolas recuaram 3,42 por cento —a menor taxa dos últimos seis anos—, enquanto os industriais registraram variação positiva de 0,13 por cento.
A queda nos preços no atacado, contudo, ainda não chegou ao consumidor. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento, acelerou de 0,80 por cento em abril para 1,02 por cento em maio —a maior taxa desde abril de 2003.
"Das sete classes de despesas que formam o índice, seis apresentaram taxas de variação superiores às apuradas no mês passado", acrescentou a FGV.
O grupo que mais contribuiu para a alta de preços ao consumidor foi Habitação, com 0,86 por cento, por conta das tarifas de enegia elétrica residencial. Na sequência vieram Alimentação, com alta de 1,38 por cento, e Vestuário, com 2,19 por cento.
Quadros, contudo, prevê que os efeitos benéficos sobre o IPA devem se manifestar no IPC em até dois meses.
O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) teve variação positiva de 0,54 por cento, comparado com avanço de 0,38 por cento em abril.
O IGP-M recuou 0,22 por cento, ante alta de 0,86 por cento em abril. No ano, o índice acumula avanço de 2,2 por cento e em 12 meses, de 9,08 por cento.
Para o economista Salomão Quadros, da FGV, o índice de maio é excepcional, mas a tendência é de que a inflação continue desacelerando.
"Em junho, os fatores que se manifestaram em maio para segurar a inflação devem quase todos se repetir. Estamos e vamos continuar no curto prazo numa fase de inflação pelos IGPs tranquila, confortável e baixa", disse.
Ele citou como efeitos positivos sobre a inflação o fim da estiagem no sul, o efeito da valorização cambial e a queda dos preços de combustíveis —como álcool e querosene de aviação.
O Índice de Preços no Atacado (IPA), com peso de 60 por cento no número geral, recuou 0,77 por cento, ante elevação de 0,96 por cento em abril.
Os preços dos produtos agrícolas recuaram 3,42 por cento —a menor taxa dos últimos seis anos—, enquanto os industriais registraram variação positiva de 0,13 por cento.
A queda nos preços no atacado, contudo, ainda não chegou ao consumidor. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento, acelerou de 0,80 por cento em abril para 1,02 por cento em maio —a maior taxa desde abril de 2003.
"Das sete classes de despesas que formam o índice, seis apresentaram taxas de variação superiores às apuradas no mês passado", acrescentou a FGV.
O grupo que mais contribuiu para a alta de preços ao consumidor foi Habitação, com 0,86 por cento, por conta das tarifas de enegia elétrica residencial. Na sequência vieram Alimentação, com alta de 1,38 por cento, e Vestuário, com 2,19 por cento.
Quadros, contudo, prevê que os efeitos benéficos sobre o IPA devem se manifestar no IPC em até dois meses.
O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) teve variação positiva de 0,54 por cento, comparado com avanço de 0,38 por cento em abril.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337138/visualizar/
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