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FMI declara que China está pronta para flexibilizar câmbio
Santiago - A China está tecnicamente pronta para afrouxar seu regime cambial e o momento certo para fazer isso é agora, disse o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Rato, durante entrevista coletiva à imprensa na capital do Chile. Sobre o movimento para afrouxar o atrelamento do yuan com o dólar. "Tecnicamente, o país está pronto para decidir isso e o momento econômico é o momento para fazer isso", acrescentou Rato.
O Chile e a Índia mostraram como a sair gradualmente de uma taxa fixa para uma taxa flutuante sem gerar turbulências macroeconômicas e remover o atrelamento permitiria a China alcançar autonomia econômica e abrir espaço para enfrentar choques externos. "Uma China eficiente beneficia a economia global", disse Rato. Com a China não demonstrando disposição para considerar a questão, "o momento é a questão e a decisão depende da China", acrescentou o diretor-gerente do FMI.
Os EUA têm feito forte campanha para a China flexibilizar seu regime cambial e assim ajudar na redução do seu gigantesco déficit comercial. Na quinta-feira, o secretário do Tesouro dos EUA, John Snow, disse no Comitê Bancário do Senado que acredita que a China irá promover mudanças em seu regime cambial até meados de outubro, quando o Tesouro deverá apresentar seu próximo relatório ao Congresso sobre a manipulação de câmbio ao redor do mundo. Snow também disse que não pensa que a China deve adotar imediatamente um regime de livre flutuação do yuan, que está atualmente ficado a uma taxa de 8,28 por dólar.
Rato não quis fazer comentários sobre as declarações de Snow, mas acrescentou que aumentar o crescimento da União Européia e do Japão através da aceleração das reformas estruturais e aumentar a taxa de poupança nos EUA seriam igualmente positivos para a economia global. As informações são da Dow Jones.
O Chile e a Índia mostraram como a sair gradualmente de uma taxa fixa para uma taxa flutuante sem gerar turbulências macroeconômicas e remover o atrelamento permitiria a China alcançar autonomia econômica e abrir espaço para enfrentar choques externos. "Uma China eficiente beneficia a economia global", disse Rato. Com a China não demonstrando disposição para considerar a questão, "o momento é a questão e a decisão depende da China", acrescentou o diretor-gerente do FMI.
Os EUA têm feito forte campanha para a China flexibilizar seu regime cambial e assim ajudar na redução do seu gigantesco déficit comercial. Na quinta-feira, o secretário do Tesouro dos EUA, John Snow, disse no Comitê Bancário do Senado que acredita que a China irá promover mudanças em seu regime cambial até meados de outubro, quando o Tesouro deverá apresentar seu próximo relatório ao Congresso sobre a manipulação de câmbio ao redor do mundo. Snow também disse que não pensa que a China deve adotar imediatamente um regime de livre flutuação do yuan, que está atualmente ficado a uma taxa de 8,28 por dólar.
Rato não quis fazer comentários sobre as declarações de Snow, mas acrescentou que aumentar o crescimento da União Européia e do Japão através da aceleração das reformas estruturais e aumentar a taxa de poupança nos EUA seriam igualmente positivos para a economia global. As informações são da Dow Jones.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337183/visualizar/
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