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Nova técnica ajuda mulheres com câncer a engravidar
Cientistas da Universidade de Michigan desenvolveram um método que pode representar uma forma melhor de preservar os óvulos de mulheres que têm os ovários danificados ao se submeter a tratamento contra câncer.
Os métodos atuais de congelar óvulos antes do tratamento contra câncer podem causar danos por causa da formação de cristais de gelo.
A equipe de cientistas conseguiu bons resultados com ratas, usando um método de congelamento instantâneo chamado vitrificação, que não resulta na formação de cristais de gelo.
Eles disseram que praticamente o dobro da quantidade de óvulos sobreviveu ao novo processo.
Experimental
Cientistas de Taiwan já tinham relatado uma gravidez bem-sucedida de uma mulher cujos óvulos foram fertilizados e transplantados para seu útero depois da vitrificação.
Mas, apesar do sucesso, a técnica ainda é experimental e necessita ser mais trabalhada, segundo Gary Smith, líder da equipe do Centro de Combate ao Câncer de Michigan.
Eles já utilizaram a técnica em uma paciente, mas não vão oferecer o tratamento rotineiramente até que tenham feito mais testes.
Com a técnica antiga de congelamento, os óvulos podiam ser danificados no momento em que os cristais de gelo se descongelam.
Com a vitrificação, a transformação de líquido em sólido é instantânea. Isso significa que não se formam cristais de gelo.
"Para uma mulher com câncer, esses são os únicos óvulos que ela terá pelo resto de sua vida. Então é importante que o maior número de óvulos permaneça viável", disse o cientista Gary Smith.
Nas ratas, 80% dos óvulos preservados com vitrificação conseguiram ser fertilizados.
Cerca de 30% desse total se desenvolveu e resultou em bebês. O índice é comparável à taxa de sucesso obtida com tratamento convencional de fertilização in vitro com óvulos que não foram congelados, segundo Smith.
Mas há alguns obstàculos à vitrificação. Os óvulos têm que estar maduros antes de ser congelados. Isso significa que a paciente tem que se submeter a 14 dias de tratamento com hormônios.
Mas alguns tipos de câncer, como o de mama, crescem mais quando expostos a hormônios.
Além disso, o começo do tratamento contra câncer pode ter que ser atrasado enquanto os óvulos estão sendo maturados.
Esses fatores podem limitar a aplicação do processo, segundo Smith.
Os métodos atuais de congelar óvulos antes do tratamento contra câncer podem causar danos por causa da formação de cristais de gelo.
A equipe de cientistas conseguiu bons resultados com ratas, usando um método de congelamento instantâneo chamado vitrificação, que não resulta na formação de cristais de gelo.
Eles disseram que praticamente o dobro da quantidade de óvulos sobreviveu ao novo processo.
Experimental
Cientistas de Taiwan já tinham relatado uma gravidez bem-sucedida de uma mulher cujos óvulos foram fertilizados e transplantados para seu útero depois da vitrificação.
Mas, apesar do sucesso, a técnica ainda é experimental e necessita ser mais trabalhada, segundo Gary Smith, líder da equipe do Centro de Combate ao Câncer de Michigan.
Eles já utilizaram a técnica em uma paciente, mas não vão oferecer o tratamento rotineiramente até que tenham feito mais testes.
Com a técnica antiga de congelamento, os óvulos podiam ser danificados no momento em que os cristais de gelo se descongelam.
Com a vitrificação, a transformação de líquido em sólido é instantânea. Isso significa que não se formam cristais de gelo.
"Para uma mulher com câncer, esses são os únicos óvulos que ela terá pelo resto de sua vida. Então é importante que o maior número de óvulos permaneça viável", disse o cientista Gary Smith.
Nas ratas, 80% dos óvulos preservados com vitrificação conseguiram ser fertilizados.
Cerca de 30% desse total se desenvolveu e resultou em bebês. O índice é comparável à taxa de sucesso obtida com tratamento convencional de fertilização in vitro com óvulos que não foram congelados, segundo Smith.
Mas há alguns obstàculos à vitrificação. Os óvulos têm que estar maduros antes de ser congelados. Isso significa que a paciente tem que se submeter a 14 dias de tratamento com hormônios.
Mas alguns tipos de câncer, como o de mama, crescem mais quando expostos a hormônios.
Além disso, o começo do tratamento contra câncer pode ter que ser atrasado enquanto os óvulos estão sendo maturados.
Esses fatores podem limitar a aplicação do processo, segundo Smith.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337282/visualizar/
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