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"Não" da França interfere em campanha de referendo holandês
Os opositores e defensores da Constituição européia na Holanda tentam utilizar a rejeição francesa ao Tratado para fortalecer sua própria campanha, em um contexto no qual os partidários do "sim" pedem uma participação maciça no referendo da quarta-feira e a emissão de um voto independente.
O primeiro-ministro holandês, Jan Peter Balkenende, foi o primeiro a argumentar que o "não" francês oferece justamente uma razão extra para votar no "sim" e dessa maneira demonstrar o voto independente da Holanda.
Para o governo de Balkenende, formado por uma coalizão entre democratas-cristãos (CDA), liberais de direita (VVD) e democrata-liberais (D66), a Holanda não pode se deixar influenciar pelo resultado francês, por isso deve fazer sua própria avaliação do Tratado.
As últimas enquetes na Holanda revelam que 42% dos holandeses irão votar e que, deles, 44% votarão no "sim" e 56% no não, segundo um instituto de pesquisa.
A taxa de participação é importante, já que, ao se tratar de uma consulta não vinculativa, alguns partidos no Parlamento puseram condições para aceitar o resultado do plebiscito, entre as quais destaca que o índice de participação seja maior de 30%.
Os democratas-cristãos no governo (CDA) disseram, além disso, que só aceitariam um "não" se a percentagem de opositores superasse 60% dos eleitores.
Na busca desesperada de um giro na intenção do voto contra as previsões das sondagens, o líder dos trabalhistas na oposição, Wouter Bos, uniu-se nesta batalha da posição do Executivo. "Os franceses não decidem sobre o que nós pensamos", foi sua reação após tomar conhecimento da rejeição à Carta Magna na França.
De fato, com estes argumentos os líderes recorrem ao orgulho e ao sentido comum equilibrado que caracterizam os holandeses no exterior para demonstrar que podem mudar sua intenção de voto apontada até agora e votar no "sim" com sensatez.
Paralelamente, o jornal De Volkskrant afirma hoje que o "não" francês, embora preocupe o governo de Haia, também lhe dá um alívio, já que o Executivo temia pela imagem da Holanda se fosse o único país europeu a rejeitar a Constituição.
O primeiro-ministro holandês, Jan Peter Balkenende, foi o primeiro a argumentar que o "não" francês oferece justamente uma razão extra para votar no "sim" e dessa maneira demonstrar o voto independente da Holanda.
Para o governo de Balkenende, formado por uma coalizão entre democratas-cristãos (CDA), liberais de direita (VVD) e democrata-liberais (D66), a Holanda não pode se deixar influenciar pelo resultado francês, por isso deve fazer sua própria avaliação do Tratado.
As últimas enquetes na Holanda revelam que 42% dos holandeses irão votar e que, deles, 44% votarão no "sim" e 56% no não, segundo um instituto de pesquisa.
A taxa de participação é importante, já que, ao se tratar de uma consulta não vinculativa, alguns partidos no Parlamento puseram condições para aceitar o resultado do plebiscito, entre as quais destaca que o índice de participação seja maior de 30%.
Os democratas-cristãos no governo (CDA) disseram, além disso, que só aceitariam um "não" se a percentagem de opositores superasse 60% dos eleitores.
Na busca desesperada de um giro na intenção do voto contra as previsões das sondagens, o líder dos trabalhistas na oposição, Wouter Bos, uniu-se nesta batalha da posição do Executivo. "Os franceses não decidem sobre o que nós pensamos", foi sua reação após tomar conhecimento da rejeição à Carta Magna na França.
De fato, com estes argumentos os líderes recorrem ao orgulho e ao sentido comum equilibrado que caracterizam os holandeses no exterior para demonstrar que podem mudar sua intenção de voto apontada até agora e votar no "sim" com sensatez.
Paralelamente, o jornal De Volkskrant afirma hoje que o "não" francês, embora preocupe o governo de Haia, também lhe dá um alívio, já que o Executivo temia pela imagem da Holanda se fosse o único país europeu a rejeitar a Constituição.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337359/visualizar/
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