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Internacional
Sábado - 28 de Maio de 2005 às 16:50
Por: Hugh Browstein

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Diego Murillo, um importante líder dos paramilitares direitistas da Colômbia, entregou-se na sexta-feira depois de uma perseguição que durou três dias. A prisão do comandante pode ajudar a resgatar as negociações de paz com as milícias ilegais do país.

O líder militar de 44 anos integrava a equipe de negociadores dos paramilitares que tentava chegar a um acordo de paz com o governo. Ele recebeu ordem de prisão no início da semana por ser suspeito de envolvimento no assassinato em abril de um legislador de província.

Acusado pelos Estados Unidos de tráfico de drogas, Murillo é um dos homens mais temidos da Colômbia por suspeitas de seu envolvimento em numerosos assassinatos e massacres de populações rurais acusadas de cooperarem com guerrilhas marxistas do país.

A televisão colombiana mostrou imagens da prisão de Murillo pela polícia de Santa Fé de Ralito, cidade no norte da Colômbia que por dois anos sediou negociações de paz dos paramilitares.

Autoridades pediram a prisão de Murillo no início da semana afirmando que ele quebrou um acordo de cessar-fogo ao ordenar o assassinato do legislador Orlando Benitez, da província de Córdoba, no mês passado.

Murillo se rendeu depois que o governo do presidente Álvaro Uribe ofereceu uma recompensa de 1,2 milhão de dólares por sua captura. Uribe tem sido acusado de ser muito complacente com os paramilitares enquanto foca suas atenções no combate aos rebeldes no país.

Cerca de 5 mil dos 20 mil homens das Auto-Defesas Unidas da Colômbia (AUC) entregaram suas armas desde que as negociações de paz começaram há dois anos.

O negociador de paz do governo colombiano, Luis Carlos Restrepo, afirmou em comunicado divulgado na noite de sexta-feira que Murillo prometeu abandonar as unidades que comanda. Fontes junto aos paramilitares dizem que o líder chefia cerca de 4 mil homens.





Fonte: Reuters

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