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Banco eleva avaliação de títulos brasileiros
O banco americano Merrill Lynch elevou de "na média" para "acima da média" do mercado a recomendação para a participação de papéis da dívida brasileira nas carteiras de investimentos. Além de Brasil, títulos da Nigéria e do Uruguai tiveram o mesmo aumento de recomendação.
Em março, o Merrill Lynch havia tomado decisão oposta, ao rebaixar para "na média do mercado" os títulos brasileiros.
Ao elevar o peso dos papéis de um país em sua carteira, um banco de investimento dá sinais ao mercado de que é uma boa hora para comprar tais títulos.
De acordo com o relatório apresentado pela instituição financeira, a decisão de elevar a recomendação para os papéis dos três países decorreu da análise "de que os ativos têm apresentado bom desempenho" e que podem "atingir novos picos de preço".
Já a recomendação para o México foi reduzida para "abaixo da média do mercado".
Os títulos da dívida brasileira negociados no mercado internacional responderam positivamente à decisão do Merrill Lynch: o Global 40 subiu 0,76%. O C-Bond teve alta de 0,67%.
O risco-país brasileiro, calculado pelo JP Morgan a partir das oscilações de uma cesta de títulos da dívida, fechou em baixa de 0,95%, aos 417 pontos.
Na opinião de Felipe Cruz, gestor da Mellon Global Investments, sempre é positiva uma decisão como a anunciada pelo Merrill Lynch ontem.
"Mas não devem ser esperadas grandes movimentações no mercado por conta disso. Isso ocorre mais na margem", diz Cruz.
Apesar do aumento da recomendação anunciado ontem, é importante lembrar que há poucos dias a agência norte-americana de classificação de risco Standard & Poor's fez uma lista com 11 países emergentes bastante vulneráveis a mudanças na política monetária dos EUA (aumento nos juros num ritmo maior que o atual). Entre esses, estava o Brasil.
Além, disso, anteontem, o IIF (Instituto de Finanças Internacionais, na sigla em inglês), que reúne mais de 300 bancos no mundo, fez advertência sobre os "crescentes riscos para os mercados emergentes à medida que a economia global enfrenta incertezas cada vez maiores".
Ações em recuperação?
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), que tem encontrado dificuldades para voltar para perto dos 30 mil pontos, como ocorreu em fevereiro, subiu com força no pregão de ontem.
Operadores afirmaram que houve entrada de capital estrangeiro, o que ajudou a fazer com que a Bolsa encerrasse o dia com alta de 3,17%, aos 25.255 pontos.
A alta registrada no pregão de ontem tirou o mercado acionário do vermelho no acumulado do mês. Agora, a Bolsa paulista acumula de 1,66% em maio. No ano, as perdas ainda são de 3,59%.
Em março, o Merrill Lynch havia tomado decisão oposta, ao rebaixar para "na média do mercado" os títulos brasileiros.
Ao elevar o peso dos papéis de um país em sua carteira, um banco de investimento dá sinais ao mercado de que é uma boa hora para comprar tais títulos.
De acordo com o relatório apresentado pela instituição financeira, a decisão de elevar a recomendação para os papéis dos três países decorreu da análise "de que os ativos têm apresentado bom desempenho" e que podem "atingir novos picos de preço".
Já a recomendação para o México foi reduzida para "abaixo da média do mercado".
Os títulos da dívida brasileira negociados no mercado internacional responderam positivamente à decisão do Merrill Lynch: o Global 40 subiu 0,76%. O C-Bond teve alta de 0,67%.
O risco-país brasileiro, calculado pelo JP Morgan a partir das oscilações de uma cesta de títulos da dívida, fechou em baixa de 0,95%, aos 417 pontos.
Na opinião de Felipe Cruz, gestor da Mellon Global Investments, sempre é positiva uma decisão como a anunciada pelo Merrill Lynch ontem.
"Mas não devem ser esperadas grandes movimentações no mercado por conta disso. Isso ocorre mais na margem", diz Cruz.
Apesar do aumento da recomendação anunciado ontem, é importante lembrar que há poucos dias a agência norte-americana de classificação de risco Standard & Poor's fez uma lista com 11 países emergentes bastante vulneráveis a mudanças na política monetária dos EUA (aumento nos juros num ritmo maior que o atual). Entre esses, estava o Brasil.
Além, disso, anteontem, o IIF (Instituto de Finanças Internacionais, na sigla em inglês), que reúne mais de 300 bancos no mundo, fez advertência sobre os "crescentes riscos para os mercados emergentes à medida que a economia global enfrenta incertezas cada vez maiores".
Ações em recuperação?
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), que tem encontrado dificuldades para voltar para perto dos 30 mil pontos, como ocorreu em fevereiro, subiu com força no pregão de ontem.
Operadores afirmaram que houve entrada de capital estrangeiro, o que ajudou a fazer com que a Bolsa encerrasse o dia com alta de 3,17%, aos 25.255 pontos.
A alta registrada no pregão de ontem tirou o mercado acionário do vermelho no acumulado do mês. Agora, a Bolsa paulista acumula de 1,66% em maio. No ano, as perdas ainda são de 3,59%.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337571/visualizar/
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