CIA simula ataque cibernético aos EUA

São Paulo - Como se comportariam as defesas eletrônicas dos Estados Unidos frente a um ataque cibernético dos mais poderosos hackers do planeta? Para obter a resposta, a CIA está simulando uma série de invasões aos sistemas informáticos dos serviços básicos do país, como energia e transportes, bem como às redes de grandes corporações.

Segundo os participantes da operação virtual, batizada de “Horizonte Silencioso”, a ameaça, vinda de organizações anti americanas e de grupos que se opõem à globalização, poderá se concretizar num prazo de cinco anos e o país precisa estar preparado para enfrentá-la.

A CIA adverte que o grupo terrorista Al-Qaeda, de Osama Bin Laden, vem contratando especialistas em computação para desfechar ataques de grande magnitude contra a economia do país, via internet. “É apenas uma questão de tempo”, disse um especialista à agência de notícias Reuters.

Sinais de que uma guerra cibernética está para eclodir foram captados em bases do crime organizado no Leste europeu. “Eles têm fortes ligações com extremistas islâmicos”, afirmou Brian Nagel, diretor-assistente do Serviço Secreto norte-americano.

Ataque à embaixada

Enquanto a CIA se mobilizava para enfrentar uma possível guerra digital, um portal na web fornecia detalhes de como lançar um míssil ou um carro-bomba contra a embaixada americana em Jacarta, na Indonésia.

Alertados por e-mail, os diplomatas americanos anunciaram que iriam fechar a embaixada e seus consulados em Surabaya, Medan e na ilha de Bali. O site tinha o endereço www.istimata.co.nr. Segundo as agências internacionais de notícias ele já saiu do ar.